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sábado, 31 de dezembro de 2011

2012, te esperamos!

(...)

A Lucí escreveu, escreveu, escreveu e no final cola um negócio pronto. Tsc, tsc, tsc...

Bom, eu vou imitar ela e rever 2011 por períodos. Podemos dizer que começou de forma espetacular (como finalizou 2010), no meio do ano a coisa ficou ruim e agora vamos recuperando novamente. Saldo positivo.

Faltou tempo para muita coisa. Não foi este ano que consegui tirar o brevê (o amigo que voz escreve é aspirante a piloto aéreo - meramente por desejo de criança), não consegui estudar para conquistar a fluência em inglês, espanhol e alemão, tampouco em mandarim. Foi ano de muito trabalho, algumas decepções, muitas alegrias e realizações. Podemos dizer que 2011 foi o ano mais racional que tive. Mas não sei até onde isto é bom ou ruim... rsrsrs

E eu desejo à vocês que 2012 seja o melhor ano de suas vidas! Que seus desejos se realizem, e que seus sonhos virem realidade! Além, claro, daquele clichê de muita saúde, paz, sucesso, harmonia, luz, alegria, felicidade, amor e etc, etc, etc.

Lucí, em especial desejo que você volte ao seu eixo, que consiga retomar as rédeas da sua vida. Você fica muito chata quando está triste.
:-)

P.S.: Tbm te amo.

(...)

Adeus 2011



"Só estou tentando achar
A melhor parte de mim..."

It´s not easy - Five For Fighting


O que dizer desse ano? Bom, até dois meses atras eu diria que foi um ano muito bom, mas depois a coisa desandou de um jeito que não merece melhores explicações.

No geral foi melhor que muitos outros anos. Profissionalmente e financeiramente, um dos melhores. Emocionalmente? Foi bem confuso. As vezes criamos monstros dentro de nós mesmo, mas eu sempre escolho ser feliz e de tudo de ruim que aconteceu e está acontecendo eu sei que no final tudo acaba bem, como em todas as histórias, nem sempre como a gente deseja, mas como a vida destina e "que a vida cria situações para nos forçar a enfrentar nossos medos" (Zibia Gasparetto)

O ano passado foi um ano de recomeço, de grandes conquistas e feitos e esse ano eu diria de consolidação e provações. Comecei o ano trocando de trabalho, mais por que questão de valorização do que eu faço do que por vontade de recomeçar em outro lugar, sair da minha velha rotina sempre me assusta, mas encontrei um ambiente que me acolheu, que me valorizou e que eu amo trabalhar lá, mas tenho ambição de voar mais alto e me dedico a isso, quem sabe um objetivo para o próximo ano?

Enfrentei problemas com colegas de trabalho, sofri bastante com isso na metade do ano, pensei como tem gente que consegue ser feliz com a infelicidade dos outros e aprendi que tem pessoas que lutam para conquistar o seu espaço através do seu trabalho, mas sempre haverá aquelas que preferem lutar contra os outros.

Isso já passou, foi algo que consegui contornar, não da melhor maneira, pq muitas vezes explodi, outras chorei no banheiro, mas com muita dedicação e muito trabalho consegui o respeito de todos.

Não lembro de ter traçado nenhuma meta para esse ano, com exceção da leitura de um livro por mês, que dentro de todo tempo que eu tenho eu achei que seria algo que eu conseguiria fazer, mas não imaginava que esse ano eu trabalharia a exaustão e o pouco tempo livre que tive, não tinha vontade de ler, de não fazer nada, apenas dormir e descançar. Porém na metade do ano eu lembrei de que havia me comprometido a ler um livro por mês, mas até então eu não havia conseguido ler mais que 4, foi quando percebi que um livro por mês é igual a doze e desde que eu lesse esses 12 livros, não importava que não foi um por mês, então entrei de cabeça na leitura, que querendo ou não, foi a minha salvação, que me fez desligar dos problemas muitas vezes, e consegui, li 12 terminei o último ainda ontem quem quiser conferir é só ir *AQUI*

Bom, na faculdade fui aos trancos e barrancos, não consegui me dedicar como gostaria, mas prometo que esse ano vou me dedicar mais aos cursos e ao estudo, masss conheci minha irmã de alma, com quem eu faço questão de sair da aula e sentar com ela na cantina nem que seja pra meia hora de conversa, não tem como dizer o quanto ela me faz bem e que mesmo diante de todas as dificuldades ela me liga e diz "oi xuxu". É minha companhia especial, que a gente vai se formar junto, vai fazer a festa junto e é para alguém que eu mando todas as minhas energias positivas para a virada desse ano.

Sinceramente não acredito que mudar o número do calendário mude alguma coisa na vida da gente, mas eu acredito em energia, e se for pra sentir que sejam coisas boas, lembrar do que foi bom, não é hora pra lembrar de coisas ruins que aconteceu durante o ano, é hora de lembrar dos sorrisos, do carinho, daquela mão que te foi dada, de um abraço, de uma conversa, de uma comida, de sonhos conquistados e sonhos desejados.

Termino o post com as palavras do mestre Fernando Sabino, que eu as ouvi em um momento muito importante e espero que elas levem até quem ler, a mesma esperança que eu tive quando eu ouvi...

"De tudo ficaram três coisas...
A certeza de que estamos começando...
A certeza de que é preciso continuar...
A certeza de que podemos ser interrompidos antes de terminar...

Façamos da interrupção um caminho novo...
Da queda, um passo de dança...
Do medo, uma escada...
Do sonho, uma ponte...
Da procura, um encontro!"

(Fernando Sabino)

FELIZ 2012!!

sábado, 24 de dezembro de 2011

É Natal...


Não serei desagradavel esse ano, nem vou destilar minhas más impressões sobre o Natal, já assustei gente demais com o que eu penso.

Sinceramente, do fundinho do meu coração, desejo a todos que compartilharam seu tempo lendo um pouco do que eu escrevo, do que eu penso, desejo um ÓTIMO NATAL, que Papai Noel realize todos os seus sonhos!

UM FELIZ NATAL!

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Quando um burro fala o outro abaixa a orelha!

Quando escuto determinados tipos de conversa no trabalho e que tenho a certeza que o mundo anda mal das pernas.

O papo entre duas educadoras...comendo uns biscoitos apos o almoço, e eu comendo uma maçã de mau humor em outro canto, e elas batendo papo e eu de butuca na conversa, já que sei que dali nunca sai o que se aproveita ao menos serve pra eu dar risada.

Uma olha a embalagem do biscoito e lê em voz alta "não contém gluten". Até ai tudo bem. Eis que ela solta a pérola... "Ué, mas eu não sei o que é gluten?"

Eu no meu canto achando a pergunta idiota, ja que a pessoa se diz formada e reformada com duas pós e tecnico em enfermagem, fiquei quieta, mas como eu sempre digo desgraça pouca é bobagem...

A outra que estava junto...

"Gluten nao é aquela coisa que os medicos colocam com injeção no bumbum".

Eu sai me rindo toda e fui obrigada a dar risada na cara delas, isso que são professoras... sai e ao fundo...

Luuuu, pelo amor de Deus o que é gluten?

domingo, 27 de novembro de 2011

outro sonho...

Mais uma vez sonhei com ele. O que me fascina é a riqueza de detalhes, os mesmo lugares, objetos antigos e desconhecidos e não do meu gosto pessoal, é como se tivessemos revivendo...

Ele me espera no mesmo lugar dos outros sonhos, identifico o pequeno apartamento escuro, antigo, com mobilia antiquada, olho para a janela, a mesma cortina verde e pesada.

Ele sentado a mesa, redonda de mogno, sem toalha, apenas com um castiçal no centro, com as velas apagadas. Entro apartamento adentro correndo da chuva. Ele não esboça nenhuma surpresa, é como se já estivesse a minha espera. Ele insiste que eu preciso me secar. Vamos até a porta de um banheiro, pequeno. Ele entra e vai até um baú de madeira que está em um canto, eu observo o papel de parede floral do ambiente, horrivel por sinal, olho o baú onde ficam as toalhas, ele senta naquele canto e vai me alcançando uma por uma, ao total 16.. e são brancas, de um tecido ruim.

E o resto, nem em sonho ele vai me dominar... ;)

sábado, 26 de novembro de 2011

Segundo o biscoito da sorte...

e...


O que tu me diz?

Fonte: Biscoitos da Sorte Doce China in Box

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

das coisas que acontecem só comigo *4*

Ontem pela manhã, aproveitando a folga fui devolver uns livros e pegar outros na biblioteca pública.
Com o pensamento longe, a atendente que registrava meus livros conversando com a outra, conversa vai e conversa vem e eu nem prestando atençao ela diz algo como "olha que bonita, nao compreendi se era minha blusa ou era minha unha", eu que não ia perguntar o que ela havia achado bonito em mim... Saí pensativa..

Concluo que se uma senhorinha de óculos que trabalha em uma biblioteca..achou a minha blusa bonita, então eu devo prestar mais atenção no que visto! Fato.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Merecida folga!

Durante esse ano, juntei banco de horas no trabalho para me garantir dois dias de folga. Até tinha mais, mas fui usando quando precisei. Eis que patroa vai ao meu encontro pela manhã, sim por que a mim ela vai encontrar, as demais ela manda chamar. Ela veio me perguntar se eu queria antecipar esses dias, já que estavam agendados para semana que vem, eu logicamente aceitei por que no fundo estava com medo deles se perderem.

Hoje quando saí, me despedindo de todas da secretária, a patroa, toda toda: "Tchau Lu, bom descanço, boa folga". A menina que faz meu outro horário diz "vai sua folgada"...

Patroinha..."Folgada nada, folga merecida, é uma das funcionárias mais dedicadas aqui dentro!".

Saí...(me rindo toda por dentro, por ver nos olhos da outra o despeito).

Minha relação com Dona A. é a prova que se pode ter um bom relacionamente patrão x empregado, com respeito sem a necessidade de ficar puxando o saco de ninguém, ela me respeita com minhas qualidades e meus defeitos que ela sabe muito bem (pavio curto) e eu respeito e admiro ela com suas qualidades e defeitos (o mesmo pavio curto) e no mais cada uma pro seu canto e fazendo a sua parte.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

hoje...

O dia que não começou tão bem, está se encaminhando melhor.

Pela manhã, tiro a moto da garagem (desligada, por que ninguém merece ouvir ronco de moto antes das 7 da manhã, então eu respeito os outros), já no lado de fora do prédio abro o banco pra pegar o capacete e guardar minhas coisa e pá.. PÁ! Mas foi um susto mesmo... e cadê meu capacete?

Vizinho que saia junto pergunta pra mim se podia fechar a porta e eu disse não e me encaminhei para o interfone.."Saponildo desce com outro capacete por que o meu roubado!".

Cara, minha moto foi arrombada dentro do meu predio, isso dói! Ja andava desconfiada, por que uns dias atras eu abasteci o que normalmente daria para uma semana, dali dois dias tive que abastecer novamente por que ja estava sem combustivel, comentei a Saponildo o fato, e levantei a hipotese de alguem estar roubando na garagem, ele disse que era coisa da minha cabeça.

Hoje ele viu bem "a coisa da minha cabeça", pois essa coisa foi roubada! E o pior, quem roubou levou um capacete rosa, com um moletom velho dentro, uma corda velha, uma sacola de papel e até uma propaganda isso é miseria demais.

Só sei que sai muito revoltada de casa, atrasada com os espelhos desalinhados, e na pressa, com a moto em movimento fui tentar arrumar os espelhos, pq nao via nada que estava atras de mim, me desequilibrei e segurei a moto na perna, resultado perna doendo, machucada e sem capacete rosa e mais doloroso ainda, sem meu velho casaco de moletom, pq era velho mesmo, só tinha valor pra mim...

terça-feira, 22 de novembro de 2011

[a sociedade...]

Escrever sobre o que leio é apenas uma maneira pra encontrar assunto para abordar aqui no blog. A vida anda tão enfadonha, tão "na mesma" ou falta do "na mesma" que não dá animo pra escrever, não dá animo para falar e a vida perde um pouco do brilho, do sabor.

Ando lendo bastante, pra mim a leitura é um refugio muito maior que a escrita, por que quando estou lendo é introspecção, eu vejo a vida como uma observadora, quando escrevo eu exteriorizo tudo que eu tenho guardado. O fato de eu escrever agora, talvez seja um progresso, uma abertura do casulo.

Culpa do cansaço? Não eu acho. Acredito que pode ser um tanto de frustração. Eu criei expectativas enormes do que era e do que seria minha vida. Afinal não vivia na normalidade e agora que tudo voltou ao normal, esse é o problema, tudo voltou ao normal. A vida em sociedade é muito cruel.

O trabalho me cansa, conviver com as pessoas cansa mais ainda. Talvez eu seja muito exigente, chego a pensar que o problema é comigo, que eu levo a vida tão a serio, mas quando observo os outros chego a conclusão que eu não estou errada e que eu não vou agir contra aquilo que eu acredito ser o certo para ficar dentro da normalidade.

Não acho certo nenhuma forma de traição, não acho certo falar mal da vida alheia, não acho certo classificar as pessoas pelo o que elas sabem, o que elas tem e pela cor da sua pele. Não acho certo se aproximar das pessoas por algum interesse. Não acho certo fingir que gosta de uma pessoa.

Porem a vida em sociedade te cobra esse rebolado, entre aquilo que você não acha certo e aquilo que você deve fazer e o que você deve abstrair, ficar em cima do muro, não ter opinião formada, ou você é taxada de conservadora, careta, nerd, velha, só por que minhas opiniões não agradam a maioria e isso é o que me desgasta, o personagem que tenho que criar todos os dias para encarar a vida la fora.

Sorrir pra quem fala de mim pelas costas. Sorrir pra quem eu sei que faria qualquer coisa pra ficar no meu lugar. Me omitir diante de uma fofoca, mesmo querendo defender quem não pode se defender. Afirmar o tempo todo que eu não nasci sabendo que tudo que eu aprendi eu corri e corro atrás pra aprender. Mostrar que ser profissional não é ficar puxando o saco de superiores. É ser educada com o vizinho que não entende que você tem o que tem, por que você trabalha enquanto ele dorme. É ter que enfiar goela abaixo dos outros que você não quer ter filhos por opção e que meu sonho não é ser mãe, e ver a pena nos olhos alheios.

E eu sou acida demais para uma sociedade que finge ser doce.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

A janela entreaberta - Carlos Luz

Terminei esse livro algumas semanas atrás. No começo não dei nada por ele, fininho, algumas gírias, parecia um romancezinho adolescente daqueles bens ruins, massss  com o desenrolar da coisa me surpreendeu, me prendeu, ao ponto de termina-lo de ler em dois dias, exatamente um final de semana.

O autor auto denomina o livro como um suspense com toque de fênomenos sobrenaturais, talvez assim eu compreenda por que o livro não estava na sessão de livros espíritas da biblioteca, pois foi assim que eu o classifiquei.

Identifiquei-me com a personagem principal, Lucia, 22 anos. Sua curiosidade, rebeldia e seus sonhos, não sonhos de objetivos, mas aqueles que quando acordamos nos deixam pertubados, procurando explicação pra tamanha realidade, talvez o livro tenha essas respostas, pra quem acredita em outras vidas, fica a dica, pra quem não, não posso fazer nada.

Página do autor : Carlos Luz

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

domingo, 6 de novembro de 2011

giz

E mesmo sem te ver
Acho até que estou indo bem
Só apareço, por assim dizer
Quando convém aparecer
Ou quando quero
Quando quero

Desenho toda a calçada
Acaba o giz, tem tijolo de construção
Eu rabisco o sol que a chuva apagou
Quero que saibas que me lembro
Queria até que pudesses me ver
És parte ainda do que me faz forte

E, pra ser honesto,

Só um pouquinho infeliz...

.......

(Legião Urbana)

sábado, 5 de novembro de 2011

Dewey - Um gato entre livros

Um dia desses, passando pelos corredores da biblioteca municipal, sem nenhum foco, somente a procura de um livro qualquer que chamasse minha atenção. Sim por que eu não vou a biblioteca com pré listas de livros, por que o que eu gosto mesmo é de andar pelos corredores e ser achada por algum livro, por que foi assim que já li os melhores livros até hoje, os livros que me acharam.

Foi assim com Dewey -  Um gato entre livros, passando avistei a capa, aquele lindo gatinho, foi amor a primeira vista, o livro só poderia ser bom, unia animais e livros, minhas duas paixões.

O livro realmente me surpreendeu, mesmo eu gostando de animais, eu evito ler livros e ver filmes sobre eles, por que geralmente são histórias bem tristes. A de Dewey, começou bem triste, pois ele foi abandonado em uma caixa coletora de livros em uma madrugada fria, mas parou por ai, a escritora teve a sensibilidade de contar somente coisas bonitas e quem tem gato tão logo se identificou com tudo, pelas atitudes semelhantes típicas de todos felinos.

Como era de se esperar na metade do livro eu mesma já estava esperando o pior, por que é sempre assim, mas ela manteve o tom e Dewey morreu com dignidade, não ouve apelo emocional, não me senti mal ao terminar o livro, como geralmente me sinto, quando li outros do mesmo genero, a carga emocional foi contida.

E pra quem não lembra também sou a dona do Cascão, que também adora dormir em cima da minha impressora, de jogar minhas canetas pelo chão, de amar ver a água sair da torneira, de dormir no sol, se esfregar na planta de erva gato, de dormir em cima da roupa da gente e encher de pelo, aquele que ama a sua caixa de areia com areia nova. Acredito que todos que já tiveram uma relação incondicional com gatos, viram em seus bichanos um pouco de Dewey e compreenderam o amor da escritora por ele.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Reencontros

Toda vez que tenho que voltar ao campus em que cursei a minha antiga faculdade, da um frio enorme na barriga, da medo. Medo de reencontros, de ter que me explicar. Não tem jeito, é só lá que tem o melhor e mais barato xerox da cidade, não tem como fugir.

Lá me fui ontem, já na entrada do estacionamento, uma voz atras de mim... "Ei, psiu, o que tem feito? Faz tempo que nao te vejo mais!" Eu queria enfiar minha cabeça no buraco, "o tempo que nao te vejo mais" é igual a anos! Preferi fingir que nao era comigo, mas a mulher nao sossegou e refez a pergunta atras de mim.

Tive que parar, dar explicações e ela era a senhora da papelaria, pq será que senhoras de papelarias nao me esquecem???

Na metade do caminho, reencontro meu professor, antigo tutor de estagio, que foi o periodo em que parei e "seu madruga" na hora me reconheceu e me fez cobranças. Enquanto ele me fazia perguntas, surge um colega que hoje é professor do mesmo curso, tive que parar alguns minutos pra conversar e mais explicações... e me fui em direção ao xerox.

No xerox, o carinha que trabalha lá a anos, tbm me fez perguntas...

E eu que só queria tirar umas 200 copias e nao via a hora de sair de lá! Mas é bom saber que apesar dos anos, percebo que notaram a minha ausencia, que me senti querida e acolhida naquele lugar que um dia foi meu sonho, nao digo que nao voltarei mais, que eu desisti, mas no momento minha vida segue outro rumo, quem sabe um dia eu volte a terminar o curso...

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

...

Ainda procurando pela paz perdida. Passei da fase do desanimo para a raiva e agora veio a tristeza. Vai passar. O problema é que eu sempre espero demais das pessoas, espero ser compreendida, espero dos outros a mesma atitude que eu teria. E eu sei que ninguém é igual a ninguém e isso me entristece.

Odeio gente fofoqueira. Pior que nem dá pra dizer que é por falta do que fazer, por que tem gente que tem muito o que fazer e mesmo assim sente prazer em fazer fofoca.

Sei lá, com o final de ano se aproximando é tempo de se pensar que com a chegada do Ano Novo tudo se resolva, tudo passa, a renovação de esperança.

domingo, 25 de setembro de 2011

sábado, 24 de setembro de 2011

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Pais brilhantes, professores fascinantes

Pais brilhantes,professores fascinantes - Augusto Cury

A algum tempo já tenho conhecimento da obra de Augusto Cury, não é o tipo de leitura que gosto, mas aprecio o modo dele escrever, um grande entusiasta da vida.

O tipo de livro que me fez voltar ao passado, trouxe reflexões e amarguras. Saber o quanto meus pais erraram na minha educação, não os culpo, eles fizeram o que sabiam fazer. E como eu não quero agir com meus filhos, se é que eu realmente penso em te-los.

Um bom livro, não é daqueles que eu leio em dois dias, de cabo a rabo. Fui remoendo, lendo aos poucos, pensando e lembrando.

Algumas partes que talvez tenham algum significado pra quem as leia:

"Peço aos mestres que dêem especial atenção aos alunos tímidos. Eles têm diversos graus de fobia social, de expressar suas ideias em público. Estamos fabricando uma massa de jovens tímidos. Os tímidos falam pouco, mas pensam muito, e às vezes se atormentam com seus pensamentos. Já disse, os tímidos costumam ser ótimos para os outros, mas péssimos pra si mesmos. São éticos e preocupados com a sociedade, mas não cuidam da sua qualidade de vida."

"Do que se alimentam intelectualmente psicopatas ou ditadores? De verdades absolutas. Eles não duvidam, não questionam seus comportamentos inumanos. O mundo gira em torno das suas verdades. Eles ferem os outros e não sentem a sua dor. Para que um psicopata se liberte, ele precisa aprender a amar a arte da dúvida, pois só assim saberá repensar e se colocar no lugar dos outros."

"Proteger a emoção é fundamental para se ter qualidade de vida."

(como se eu não soubesse, e quem consegue?)

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

...

Já devo ter comentado pelo blog sobre um professor de Marketing que tive em que ele adorava colocar os alunos contra a parede com "perguntas dificeis", afinal ele sempre dizia que se você não sabe onde está indo, não pode escolher os melhores meios pra chegar até lá.

Em uma dessas aulas, eu saí porta afora decidi-me não responder, era sobre planejamento de vida, sucessos e fracassos. Hoje eu ficaria e simplesmente eu responderia:

"Tenho objetivos flutuantes!".

Não sei e não quero saber do amanhã, quero viver o meu hoje e eu gosto do que sou e como estou!

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

...

"Tem épocas que a única coisa que eu peço é um pouco de paz, que me deixem em paz, que eu não seja alvo da maldade alheia, por que esse é o nome que eu dou a determinadas situações que eu não provoco e que eu não tenho como evitar.

Eu ainda continuo tentando entender tantas coisas e não quero deixar de acreditar. Tem pessoas que não lutam por si, lutam contra os outros, eles não fazem por merecer, mas querem o que você conquistou, que criticam e esquecem de olhar para si."

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Novamente a chuva

A chuva voltou a castigar SC, é o assunto dos telejornais, das pessoas. Eu já havia parado de sofrer quando começava a chover, pois demorei a esquecer a enchente do final de 2008.

Essa semana vieram as lembranças, semanas consecutivas de chuvas intermitentes, noticia de alagamento, aquela agonia no peito já conhecida.

Hoje peguei o ônibus para ir para o centro, encontrei uma colega de trabalho e o assunto foi a chuva, ela me disse que na de 2008 ela perdeu tudo. Hoje ao abrir o email, noticias da Ong Viva Bicho que já se prepara para o pior pedindo doação de alimentos, cobertores e que quem tiver que deixar suas residências e não puder levar o animal que o deixe solto para ele ao menos ter uma chance de sobreviver.

Andando pelas ruas, as pessoas com olhar triste, abatidas, o dia melancolico, acho que todo mundo está esperando é que o sol resolva a aparecer, a chuva parou hoje, mas o dia ainda está nublado.

Blumenau já está alagada, e aqui? Previsão da maré subir, isso é o que preocupa a população local.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

20 coisas...

(...)

Recebi e achei interessante pelo fato de que a maioria de nós compartilha de algumas mesmas idéias.

Destas aí, 12 eu já fiz... :-)



(...)

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

A noite em que me perdi

Estou de férias do trabalho, mas infelizmente não do resto do mundo. Quinta feira é dia de curso, faço curso de Libras, não me perguntem o por que eu estou fazendo, também não sei explicar qual é o meu objetivo com o curso, era uma vontade inicial de aprender algo novo, mas vou fazendo, acho que o silêncio sempre me atraiu.

Para chegar ao curso eu preciso atravessar toda a cidade, até então falhei algumas semanas, eles adiaram outras e desde que tirei minha carteira ainda não tinha me aventurado totalmente pegar o trânsito em horário de pico para aquelas bandas.

O curso que começa às 7, me programei em sair de casa as 6, culpa do trânsito e da minha "capacidade lerdeal". Antes de sair, Saponildo começa com os dizeres de "marido super protetor (medroso!)": "-Tem certeza que não quer que eu te leve? Tu sabe que essa hora tem muito trânsito, né? Se eu te levasse tu podia sair mais tarde! e blá blá blá.... e mais blá blás, por que chega uma hora que a gente abstrai e não escuta mais nada, quer dizer, minutos antes eu já havia explodido com ele, afinal a insegurança dele me deixa com medo e eu já me sentia preparada para encarar a batalha e ele ficava botando ponta.

Saí, rumo ao conhecido. Passei o primeiro tunel, belezinha.. mamão com açúcar, guardinha fazendo sinalização facilitando minha vida. Metade da 3ª Av. o inferno se apresenta a minha pessoa, duas filas interminaveis de carro, sinaleira que abria e sinaleira que fechava e eu quase não saia do lugar, sim por que eu temia passar pelo meio dos carros, no corredor, não me sentia preparada, é o verbo foi usado no passado, por que teve uma altura da 3ª, que não teve jeito, se eu não deixasse meu medo de lado, eu só ia chegar no curso, meia noite.

Olhei pros lado e me enfiei no corredor, e agora eu entendo por que os motoqueiros gostam tanto desse lugar, viva a liberdade! Ia lá pra frentinha, abria o sinal e eu me ia. É mas nem tudo foi lindo assim, teve horas que não dava pra passar no meio, por que eram carros grandes, e eu nao ia me arriscar a tanto, já estava indo longe demais pra quem "começou a andar agora".

O problema foi a volta. Ligo pra Saponildo: "Por onde eu vou?". Ele me diz pra fazer o mesmo caminho: "Vem por onde você foi, entra na Av. do Estado, e vem até onde dá, ai entra para o desvio e vai até a Prefeitura que o resto tu sabe!". Belezinha.

Já na saida me deparo com um morro pra descer, mas o engraçado que era o mesmo caminho e eu juro não lembrar que subi um morro, ou eu não senti subir um morro, só sei que o morro era horrivel pra descer, ai eu não sabia se apertava freio da frente, freio de tras ou se deixava Deus me guiar, optei por segurar o freio de tras e seja o que Deus quiser, e também lembrei que quando criança descia morros dez vezes pior com bicicleta sem freio e quase matava minha mãe do coração, aquele morrinho não ia me por medo, apesar de estar tremendo, desci, freando mas desci.

Cheguei na Av. do Estado, pensando que o pior já tinha passado. Sem trânsito, chego no desvio e me vou, só que Saponildo esquece de me avisar que após o desvio devia pegar a primeira rua, e a tapada me vai reto, depois de um tempinho percebo que o caminho não tava certo, pensei em voltar, dei pisca e os carros que vinha atras, piscavam as luzes pra mim e eu nada, fui mais adiante e pensei em voltar, dei o pisca e o mesmo, foi quando a ficha caiu, não posso voltar por que essa rua é contramão, dãããã pra mim. Pensei em parar e ligar pra Saponildo, mas o lugar e a hora não eram os mais adequados.

O jeito era seguir em frente e ver onde a rua ia dar, ai me veio uma luz, sim o final da rua só podia ir dar na Palestina! Um alivio por dentro, sim a rua ia até a Palestina. E agora? O jeito era ir até o final da Palestina, e eu sem saber onde o final da Palestina ia dar, até que o final chega e eu começo a reconhecer o caminho.

Chego em casa...

"Nossa como tu demorou! Já estava preocupado".

-Me perdi! Culpa tua que não sabe explicar as coisas direito!

(Sim, e alguém sempre tem que levar a culpa, rsrs!)

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

...

"
Embora meu objetivo seja compreender o amor e embora sofra por causa das pessoas a quem entreguei meu coração, vejo que aqueles que me tocaram a alma não conseguiram despertar meu corpo, e aqueles que tocaram meu corpo não conseguiram atingir minha alma.

"

(Frase retirada do livro Onze Minutos de Paulo Coelho, já escrevi sobre ele *AQUI*)

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Momento mulherzinha

Já comentei por aqui que sou noveleira, que assisto, gosto, acompanho quando o sono deixa e que torço loucamente por casalzinhos românticos. Acho que novela desperta dentro de mim o mesmo que os contos de fadas despertavam na minha infância, mas como já sou bem grandinha e sei que novela é novela, vida real é outra coisa, então eu passo a ter minhas fixações platônicas por determinados personagens.

Sim, digo personagens, por que os atores podem ser belos, mas quando mudam o personagem, muda a personalidade e eu perco o encanto, isso acontece com Dr. House (Hugh Laurie) e Warric (Gary Dourdan) do CSI.

Com atores brasileiros acontece com menos frequencia e intensidade, já que as novelas não ficam se repetindo como os seriados e agora não me vem na memória nenhum personagem encantador.

Por esses dias vendo a nova novela da Globo, Fina Estampa, eis que me deparo com um dos sorrisos mais inocentes e sedutores (se é que pode tal mistura), minha nova alma gemea é Marco Pigossi, o que faz Rafael, par romântico de Amália (Sophie Charlotte), bom ainda não sei se ele é mocinho ou vilão, só sei que já estou na torcida pelo casal.

Nem sabia da existencia desse ator, nem que ele já tinha feito outras novelas, novelas das quais eu já havia visto, é o tal de olhar e não registrar, eu não havia registrado ele! Agora tá registrado com direito a fotinhos, videos e etc.


Eu ainda não sei se ele é melhor indo ou vindo, ops! quer dizer, sério ou sorrindo. Acho que o encantamento está ai, em sua seriedade representa o papel do homem e quando sorri parece um menino feliz, mas como foto é foto e aprisiona almas, o video fala por si só:


Quem estiver interessada em ver, é só reparar entre os min 2:14 até 2:19, que verá a eternização de um sorriso, mas como desgraça pouca é bobagem, a quem diga que com tudo que foi mostrado o sorriso é o que menos chamama a atenção, então com direito a print e tudo:


E pra completar o momento mulherzinha, o personagem disse a Amália, o que todas gostariamos de ouvir:

"Meu dia só começa depois que te vejo".

(E um tipo desses não passa na minha esquina...)

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Mistérios do meu corpo humano.

ZZzzzzzzzzzzZZZZZZzzzzzzzz

"O que faz o corpo querer dormir mais quando não se pode dormir mais? E o que faz o mesmo corpo, gozando de plenas férias, acordar pontualmente no mesmo horário (5 horas da madrugada!) e se negar a voltar a dormir?

Mesmo com um frio e chuva adequados ao momento..."

?

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Ali na padaria...

Ainda a pouco na padaria..

(deixando claro que é padaria de bairro então o sistema não funciona como deveria funcionar, leia-se sonegação).

Faço o pedido, a balconista me da um papelzinho com o seguinte:

2,50
2,50

Entrego esse papelzinho para O CAIXA...

O cara me puxa da calculadora e eu com a falta de paciência, grito do outro lado, é 5 reais, nao precisa de calculadora!

Ele me olhou com uma cara mortal.
Eu olhei de volta e pedi uma sacola.

Sai.

Mas sai com tanta revolta, com tanta indignação. Eu sei que é uma coisa pequena, mas uma pessoa que trabalha no comércio se atrever a isso? É muita burrice num corpinho só. Eu sei que tem pessoas que não tem facilidade com matemática etc... e que eu sou uma nerd que adora números e continhas desde a minha mais terna infãncia  e que eu ando me revoltando com coisas inúteis.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Eu queria...

"
Queria que as pessoas que eu mais gosto estivessem ali do outro lado da rua, em uma casinha de madeira de cerca branca e com um jardim na frente e um tapete de boas vindas a me esperar.

Queria tomar banho e poder ir até lá de cabelos molhados e havaianas nos pés e comer um pedaço de bolo quentinho.

Queria ir até lá a qualquer hora que desse vontade, sem precisar ligar.

Queria ter a intimidade de abrir a geladeira, de usar o banheiro sem pedir licença e lavar uma louça quando achasse necessário.

Queria sentir o cheiro da comida, saber quando elas tem visita ou ajudar a grama em um final de tarde de um sábado qualquer.

Queria sentar no sofá da sala pra assistir novela e voltar pra casa bem a noitinha sem ter medo.

Queria que elas estivessem ao alcance dos meus braços para um abraço apertado e dos meus olhos para que elas sentissem o tanto que eu gosto delas.

"

sábado, 20 de agosto de 2011

da da da da-da

Não sei se eu posso gritar mais alto
Quantas vezes te mandei embora daqui --> ♥
Ou disse alguma coisa que o insultou?

Posso ser tão má quando eu quero
Sou realmente capaz de qualquer coisa
Posso cortá-lo em pedaços
Quando meu coração está partido

Por favor, não me deixe
Sempre digo como não preciso de você
Mas sempre acabo voltando a este ponto

Como eu me tornei tão odiosa?
O que há com você que me faz agir deste jeito?
Eu nunca tinha sido tão desagradável
Poderia me dizer que tudo isso é apenas uma competição?
O vencedor será aquele que bater mais forte
Mas, amor, eu não quis dizer isso
É sério, eu juro

Esqueci de dizer em voz alta o quanto você é lindo pra mim
Não consigo ficar sem você, você é meu perfeito saco de pancadas
E eu preciso de você, me desculpe

Da da da da, da da da da
Da da da da-da da

♥ Please Don't Leave Me - Pink

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

...

"Hoje foi um dia que não precisava ter acontecido, mas que me faz pensar cada vez mais em destino, o por que muitas vezes a gente está em determinado lugar na hora certa ou na hora errada, o por que fazemos determinadas escolhas e por que eu acredito em anjos."


quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Culpa dela...

Acho que os problemas que tenho com minha mãe começaram quando ela descobriu que eu não era a menininha da mamãe que ela sonhou.

Ela tentou me fantasiar com saias “plissadas”, blusinhas rosas de mangas bufantes e calcinhas cheia de babadinhos e para completar fitas pelos cabelos acompanhadas de brincos e pulseirinhas com meu nome gravado.

Segundo ela mesmo, jóia em mim era desperdício de dinheiro, usava uma vez eu dava o jeito de perder e eu juro que eu não fazia de propósito, os brincos eu perdia a tarracha isso quando eu não perdia o brinco, pulseira arrebentava geralmente. A única coisa que sei é que depois que cresci e passei a escolher meus próprios brincos nunca mais perdi um, por que será?

As fitas dos meus cabelo eu perdia misteriosamente, Os botões das camisas rosas sumiam. Ahh e ia esquecendo do sapatinho branco de verniz adornado com “rosinhas rosas” que também eu perdia as "rosinhas rosas" e sempre pisava em alguma poça de barro. Sim e não podia faltar a meia calça branca bordada com bolinhas que por obra do destino sempre desfiava no primeiro uso.

Quando completei meus 8 anos, minha mãe desistiu de me vestir de boneca, até então eu curtia usar saia, mas o problema é que eu não lembrava de sentar e fechar as pernas, eis que minha mãe apresenta: O SHORTs...

Foi a maior revolução na minha vida, como eu havia vivido tanto tempo sem. Já que não aprendi a sentar como uma dama, viva a liberdade. Ela também desistiu das fitas e descobriu os elásticos coloridos e as camisetas de malha, do SNOOPY, da TURMA DA LULUZINHA e coisas da moda, tudo isso com um confortável tênis.

A decepção da vida dela, quando ela descobriu que eu peguei gosto. Que ela nunca mais conseguiu me colocar um vestido goela abaixo. Digamos que ela aprendeu a viver com esse trauma, mas eu sei que no fundo ela guarda essa decepção de eu não ser a “dama” dos sonhos dela.

Culpa dela, quem me apresentou o shorts e o tênis?

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

devaneios




Um dia ele me disse que dançaria uma noite toda comigo.
Que gostava da minha maquiagem borrada no final da noite.
E das minhas roupas caídas pelos cantos.

Nada importava.
O espelho trincado.
O perfume derramado.
E a cortina cor de vinho.
A cama desarrumada.

Tudo mudou.
Ele me disse que eu não era o que ele esperava.
Queria doce e não pimenta.
Brisa e não ventania.
Preferia a utopia a realidade

Ele se foi.
Levou o sonho.
E deixou sua fantasia de príncipe no meio das minhas roupas jogadas.

Isso não é a tradução da música da Pink, mas tem músicas que a gente ouve que nos permitem essa fantasia.
BOM DIA!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Inhas...

Bom, tem dias que a gente escuta um monte de bobagens é a comprovação que não sou surda. Algumas bobagens até produtivas.

Convivendo com as pessoas, conversando é que descobrimos o que as pessoas pensam da gente e se aquilo que somos mesmo não está sendo distorcido pela visão alheia.

Depois do almoço, um monte de mulherada reunida, olhando umas maquiagens que uma levou pra vender, eu dando uma olhada geral, já que nada me agradava.

Ao meu lado a Prof de Ed. Física, pego um batom, abro e olho "Não gosto de batom e menos ainda rosa!" e coloco no lugar, ela me olha toda e diz "Ahh éhh Lu, você é toda rosa". Qual a parte do eu não gostar do rosa que ela não entendeu e como tudo comigo vira dialago, fui obrigada a perguntar o por que ela me achava a pantera cor de rosa.

Ela me disse um monte de inha, que eu era fragilzinha, meiguinha, inha e mais inhas. Eu olhei bem pra ela e disse: "Tu tem certeza?"

Ela caiu na gargalhada e disse: "Só quando você está de boca fechada".

Ao final da conversa, sai satisfeita. Gosto dessa surpresa que causo nas pessoas que me julgam pelo o que veem, mas se surpreendem quando realmente me conhecem e principalmente por que quem convive comigo sabe que minha personalidade forte não combina com o corpo que a carrega.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

e na hora da comida...


Uma das lembranças boas que tenho da minha família (são raras as lembranças boas) era dos momentos das refeições.

Minha família foi algo desajustado, "convencional" aos olhos dos outros, mas todos que viviam na minha casa sabia que ali era "cada um por si.."

A única regra valida, que não era somente por convenção era a hora do almoço e da janta, nessa hora tinhamos que estar todos sentados a mesa para comer juntos.Nao importa o que tinhamos por fazer, onde estavamos, em ponto ao meio dia e em ponto as seis da tarde.

Era nesse momento que acabavam-se as diferenças, não se existia o mundo dos adultos e o das crianças, era quando realmente estavamos juntos, cada um contava o que fez, o que aconteceu, era uma conversa solta, agradavel e ao fundo o barulho da TV sempre em algum jornal local e que todos deviam ficar quietos quando aparecia o indice da poupança, coisa que eu nao entendia, mas sabia que devia ser algo muito importante para o meu pai.

A unica outra regra, era que ninguem poderia deixar a mesa enquanto um de nos tivesse comendo e como sempre o ultimo a terminar era meu pai, nao por que ele era o mais demorado, mas era o que comia mais, acabava sempre nos segurando a mesa.

Sao habitos que me acompanham, não gosto de comer sozinha, preciso de alguem pra conversar, nao precia nem comer junto, é so sentar comigo enquanto eu como e me ouvir ou falar pra eu ouvir, é hora de troca de ideias, de sorrisos. Confesso que quando estou sozinha esqueço de comer, perco a fome e... herdei a velha mania de meu pai, nao me deixem sozinha a mesa, eu preciso que me acompanhem até o final, nao é questao de educação é questão de delicadeza e companherismo.

Nao me importo com a comida, com o local, com adereços e sim com uma companhia agradavel que saiba transformar esse momento, em algo além de satisfazer uma necessidade do corpo, mas sim em ser um momento de encontro, de acolhimento.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

...das minhas fraquezas

Lembrar do passado nem sempre é bom, principalmente por que a gente não tem o poder de refazer as coisas que muitas vezes nos envergonham.

Não sei lidar com o sentimento das pessoas e sei que decepciono os que gostam de mim. O passado veio me bater a porta pra me atormentar ainda mais e confirmar que o tempo não me ensinou a "agir com o sentimento alheio".

Na adolescencia, tinha um grupo de amigas, nada anormal pra idade, picuinhas, fofocas, mas eramos amigas, e sempre tem a mais especial, a que frequenta a casa da gente, a que a mãe mais gosta.

S. era uma das minhas favoritas.

Na metade do ensino médio, o pai e o irmão dela foram assassinados covardemente. Quando eu fiquei sabendo não sabia como agir, nao sabia o que fazer, minha familia me cobrando que eu fosse até a casa dela, as demais amigas também, e eu fria, alienada e estatil.

Fui até a casa dela praticamente empurrada por uma outra amiga que nem era apenas uma conhecida dela. A expressão do rosto da mãe dela, a magem dela sentada no sofá chorando, a mae dela anestesiada de tanto calmante, o clima que estava no ar, as pessoas todas ao redor, eu não consegui dizer uma palavra a ela, nem um abraço, nem um aperto de mão, sentei em um canto de sofá e fiquei em silencio por uma meia hora, que parecia uma eternidade e fui embora.

Não ouve velorio pela situação dos corpos, que foram mortos queimados, mas nao consegui ir ao enterro, todo mundo foi, toda a escola, mas eu nao consegui.

Nas semanas que seguiram ela nao voltou pras aulas e eu nao consegui voltar a casa dela. As professoras nos faziam orar todos os dias pela familia dela.

Lembro o dia que ela voltou, eu estava na porta da sala, vi ela entrando no corredor, todos a abraçavam, e eu parada na porta, nossos olhos se cruzaram ela me sorriu, sorri de volta, ela entrou pra sala dela e eu pra minha, nunca mais nos falamos. Senti muito a falta dela.

Poderia contar varias outras situações, em que eu me omiti, em que paralisei e nao sei por que isso acontece comigo, em que eu nao sei como agir diante de um elogio, diante de demonstrações de afeto, na maioria das vezes eu me calo ou no maximo um sorriso timido.

Nao que eu nao queira mudar eu só nao sei como fazer pra mudar isso.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

"As 3 coisas que pensei quando meu avião caiu..."

(...)

Ric Elias tinha um assento na primeira fila no vôo 1549, o avião que pousou no rio Hudson, em Nova York em janeiro de 2009.

O que passou pela sua mente quando o avião desceu desgovernado? No TED, ele conta sua história ao público pela primeira vez.












(...)

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Não se contaminar.

Tem horas que dar tempo ao tempo é a melhor escolha. Já aprendi que chorar não resolve, ficar pensando não resolve, ando instrospectiva e irradiando ansiedade, nervosismo e sei que posso explodir a qualquer momento.

Dormir bastante resolve, foi o que fiz o final de semana: hibernei. Ao menos assim me mantenho longe dos meus pensamentos.

Meu maior problema é pensar nos outros, eu tento de todas as formas não prejudicar ninguém, mas o que eu tenho que colocar na cabeça é que eu não posso mudar o mundo e muito menos acreditar que todas as pessoas tem carater e pensam assim como eu.

Tem gente que pensa só no seu umbiguinho, que não importa se está sendo uma pessoa correta ou justa, o que importa é não levar prejuizo, é se dar bem mesmo passando por cima dos outros.

Ainda bem que minhas férias estão chegando, por que eu ando a ponto de arrancar os olhos de meia duzia de gente que convive comigo.

O que aconteceu?

Mencionei anteriormente a minha troca de horário no trabalho, alem da pressao que existia em cima de mim, por que eles precisavam mais de mim no outro horario, a menina da tarde nao podia ficar sozinha, ela nao dava conta, eu troquei. O fato de eu estar um pouco cansada de acordar tao cedo nao foi o motivo principal da minha troca, troquei por que pensei em ser mais util, ajudar quem se dizia precisar tanto de mim.

E depois de uma semana, o que eles tramaram? Simplesmente, tudo pelas minhas costas, deram meu horario pra ela, e eu fiquei sabendo por outras, ainda nao fui comunicada oficialmente. É por que eu sou autosuficiente, eu me viro sozinha, eu dou conta do que precisa ser feito.

E ela?

Era uma pessoa em que eu gostava de conviver, nao sou tola em chama-la de amiga, mas era alguem que tinha uma certa cumplicidade profissional, alguem que sentava comigo no cafe e contava seus problemas. Sexta feira passada dei umas apertadas nela pra ela confessar o que andava sendo tramado nas minhas costas, e ela "jura" nao saber de nada, e diz que so faz o que mandam.

Errado. Ela tem personalidade, e quando é algo que nao a agrade, ela abre a boca sim, agora ela vai ficar quietinha, dando uma de João sem braço, por que é conveniente a ela.

Bem provavel que eu vá ter que engolir mais esse sapo, vou trabalhar mais ainda, me esforçar ainda mais ao ponto de ser indispensavel, por que eles vao me perder.

Por que eu nao faria pra ninguem o que eles querem fazer comigo.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Culpa de quem?

Eu vejo umas bobagens inúteis no youtube como quase todo mundo, não generalizo, por que acredito que algumas pessoas ocupem seu tempo com coisas mais interessantes.

Na falta do que fazer e sem vontade de fazer o que deve ser feito, eu assisto videos de makes e acabo clicando em outros videos, aquelas famosas TAGS, e em um dia desses e em um clique desses, parei em um video que dizia: "O que carrego na minha bolsa".

Não vou colocar o link por aqui, por que daria um processo.

Para encurtar caminho, era uma "guria" de uns 16 anos, dizia que estava no segundo ano do ensino medio e iria mostrar o que carregava na sua bolsa, sim por que ela não ia pra escola de mochila e sim de bolsa rosa paty.

 E ela começou a tirar a tranqueirada de dentro, pinceis para maquiagem, creme, perfume e etc etc etc, sim por que ela carregava de tudo menos material escolar, depois de um tempo ela tira um caderno (que quando ela folheou estava praticamente sem nada escrito), uma agenda (sem nada escrito) e uma apostila, em que ela mesmo disse "Olha que é linda! Fui eu que fiz, o que é meu é tudo personalizado."

Era uma capa em que ela escreveu o nome dela, o ano e enfeitou as letras da apostila horrorosamente e ainda disse que nao tinha tempo pra personalizar a outra, mostrando a capa normal, sem os enfeites dela, sinceramente estava melhor sem os riscos e pra fazer aquele servicinho dela, podia se fazer em 10 min.

Mesmo achando ela muito idiota, eu me sujeitei a ver o video até o final, só pra ver até onde ia as papagaiadas dela.

Quando ela me tira um livro da "bolsa" e comenta que era leitura obrigatoria desse ano e bla bla bla, e por causa desse livro é que surgiu esse post. Pelo marcador ela ja estava mais na metade do livro, Então ela foi dar uma de toda boa e metida a intelectual e foi ler o nome do livro "A Hora da Estrela" e quando ela foi mencionar a autoria, como segundo ela não sabia o nome de quem escreveu, por que nao entendia a letra da capa e pasmem, era Clarice Lispector!

Como alguém que está quase na metade de um livro, que é da expessura de um dedo, não sabe o nome da autora por que não consegue ler a capa? E a ficha catalografica do livro, serve pra que?

Ah, tinha também um caderno de desenho, em branco, e por dentro na capa e contra capa, fotos dela em poses não convencionais, por que o professor era muito bom, nao sei se esse "muito bom" era pelas qualidades profissionais do professor ou por outra coisa.

Eu sei que eu desço uns 10 degraus quando vejo esse tipo de video, mas serviu pra dar umas risadas e ver como esse mundo de meu Deus está perdido mesmo e nem vou por mais culpa nessa geração, a culpa é dos pais, por que eu tenho certeza que filha minha não faria um treco desses!...Bom e se fizesse eu tenho certeza que ela saberia que A Hora da Estrela é de Clarice Lispector!

E para concluir tinha um monte de comentarios no video, em que escrevia "bouça"...

Foi deprimente!

terça-feira, 2 de agosto de 2011

São Jorge

Nem bem eu havia aprendido ler e escrever, minha mãe me deu uma Oração para copiar. Segundo ela, eu deveria le-la todas as noites antes de dormir e carregar sempre uma cópia comigo.

Eu fazia. Até meus 9 anos, quando fiquei descrente.

Era a Oração de São Jorge. Ontem a noite lembrei dela, e sinto que preciso buscar em algum lugar e acreditar em alguma coisa, por que as vezes a vida nos trapaceia tão feio que nos faz questionar a "bondade" das pessoas.

Lembrei exatamente do trecho, não lembrava ela toda, mas de certa forma me deu conforto.

"...Eu andarei vestido e armado, com as armas de São Jorge. Para que meus inimigos tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me exerguem e nem pensamentos eles possam ter para me fazerem mal.

Armas de fogo o meu corpo não o alcançarão, facas e lanças se quebrarão sem ao meu corpo chegar, cordas e correntes se arrebentarão sem o meu corpo amarrarem."

Talvez minha mãe estivesse certa.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Mudança necessária

Não sou o tipo de gente que fica feliz em sair do rotina, sou milimetricamente calculada, e para me organizar eu levo tempo, então mudanças nunca são bem vindas, não sou inflexivel, mas qualquer mudança me causa um mal estar, é coisa passageira, até eu ter novamente o controle da minha própria vida.

Quando no trabalho me foi proposto uma nova mudança de horário, me senti como o Seginho Groisman, quando trabalhava no SBT, o antigo Programa Livre vivia mudando de horário, assim como eu, que sempre estava na promessa de novos horários, um pior que o outro.

Sentindo me levemente pressionada por todos os lados, consegui me manter com meu antigo horário por alguns meses (das 7 as 15), mas com minhas gripes consecutivas, muito cansaço, o fato de ter que acordar antes das 6 todos os dias, começou a pesar.

Pesou tanto que aceitei a ideia de mudança (das 10 as 18) e cá estou eu tentando me habituar a nova rotina, o corpo ainda acorda no mesmo horario, mas logo volta dormir sem a pressao de ter que levantar. Acho que por um tempo será bom pra mim, ja sinto a diferença de dormir um pouco a mais.

Hoje segunda-feira, 1º de Agosto, um dia que começa chuvoso e frio, um novo recomeço.

"E livrai-me de todo o mau."

sábado, 30 de julho de 2011

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Então...

Não me recordo bem se foi ontem ou outro dia qualquer da semana, em que li uma entrevista do Dinho Ouro Preto em uma revista velha largada num canto da sala do meu trabalho, em que relatava a trajetória da carreira dele, em que uma parte ele fala sobre como quando se é jovem a gente pensa que não temos tempo para errar e como queremos tudo intensamente, justificando assim seus erros passados e como ele percebe o contrário com a maturidade.

Fato. Não tenho mais 20 anos, já estou com os dois pés nos 30 com quase 15 anos em cada perna e compactuo com a idéia do Dinho, quando se é jovem tem-se a ideia errada que não temos tempo e somente com a idade percebemos e olhamos pra tras, que erramos, acertamos e sempre existe saída.

O que faz a diferença é saber até que ponto as pessoas estão dispostas a se arriscar.

Hoje eu quero uma zona de conforto. Existe uma enorme diferença entre as coisas que eu quero e as que eu realmente preciso. Não é comodismo. É a minha necessidade. Eu sei que eu tenho todo o tempo, não sou mais adolescente, nao sou mais intensa, sou racional.

Preciso viver intensamente uma vida normal e desculpe se eu sou uma pessoa frustrante!

"Somos apenas duas almas perdidas
Nadando num aquário
Ano após ano
Correndo sobre este mesmo velho chão
O que encontramos?
Os mesmos velhos medos"

Wish you were here - Pink Floyd

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Selling the Drama

(...)



(...)

Gostaria de ser mais burra

Entre tantas outras coisas que me revoltam e me deixam com a lingua e as patas afiadas, é ser cobrada por coisas que estão fora da minha responsabilidade.

Sim eu sei que sou metida, mas mesmo assim eu odeio ficar me intrometendo no trabalho alheio, em últmos casos eu meto a cara e a experiência particular me comprova que eu não devo fazer isso, por que sei que vou me arrepender depois.

E quando eu não me intrometo eu sou cobrada igual, "mas como tu não viu?" .."mas como...??", como se além de eu cuidar do meu trabalho eu tenho que cuidar tudo a minha volta pra ver se estão fazendo tudo direitinho.

Quando eu vejo que a coisa não anda que "faço a frente", se tudo der certo, epaaa! Parabéns a equipe! Se algo der errado, culpa da Lucí, que não cuidou do seu trabalho e foi meter o nariz onde não era chamada!

E quando eu finjo que não vejo, bingo! Sou chamada atenção igual!

Que diabos de carma é esse? Que de certa forta eu sempre to enrolada?

Minha chefinha de quarto escalão, diz que tenho "uma lider" dentro de mim, que é por isso que todos me cobram responsabilidades, que me destaco, que falo o que os outros gostariam de falar e só pensam e por isso que dando certo ou errado é a mim que eles vão questionar.

Queria mesmo é que "eles" lembrassem de mim, e me dessem um aumento e não puxões de orelha por erro de pessoas a minha volta. É nessas horas que eu lembro a frasesinha que disse a um amigo pelo msn: "gostaria de ser mais burrinha as vezes!".