por dentro...

Pensando no retorno ao trabalho... comecei a pensar na roupa. Quero causar impacto.. esplendorosa por fora e arrasada por dentro. Lindo....

Ano passado fui de vestido e rasteirinha.. ficaram todas impressonadas... afinal escondi a ogra que habita dentro de mim e me fantasiei de princesa.

Adoro ver a cara delas... não perco uma oportunidade de fazerem aqueles olhos que me julgam todos os dias.. pelas minhas roupas basicas e confortaveis que eu amo de paixão... agradecerem por eu não me arrumar todos dias... eu as ofoscuria...

Deixo pra elas.. que precisam todos os dias.. de quilos de maquiagem.. cheio de pinduriucaios.. o salto alto.. o perfume forte..

Eu não preciso. Elas precisam de alguma forma aparecer... falta-lhes inteligencia.

É minha pequena vingança.. pelo menos algumas vezes por ano.. elas sentem inveja..

E esse ano vou de longo... tampando ate minha unha do pe.. assim escondo tambem o que esta por dentro..

Por nos

Em dias como hj... é que eu olho pra ele e entendo por que eu nunca desisto de nós... é por que ele nunca desiste de mim.

Ele sabe o que eu preciso e quando eu preciso. Eu estive completamente fora de mim... ele tira um tempo e me faz surpresa... foi bom..não foi melhor por que eu não me sinto de bem comigo mesma... 

Eu olho pra ele e sinto vergonha.. penso que ele merecia uma mulher melhor... mas ele nunca foi homem que se abate com as dificuldades e segundo ele.. eu fui a mulher que ele escolheu pra passar toda a vida dele.

É reconfortante. Ele me passa uma segurança.. perto dele eu não tenho medo de nada.. eu me sinto protegida, cuidada e amada..

Posso no calor das minhas fraquezas.. pensar ou dizer coisas.. mas sempre com a certeza que esse homem... sempre me amou e vai sempre me amar.

Acho que é disso que eu sinto falta..da insegurança.. do medo de perder...

Até que a morte nos separe...

Ai eu serei livre do sentimento de culpa..

...

Não ta facil.. nao mesmo.

Nao estou nos meus melhotes dias.

Os pensamentos pertubadores voltaram.. e passaram parte da manhã na minha cabeça.. aquelas vozes negativas.

Tentei nao ouvi-las.. tendei entender por que estava pensando assim. Entendi. Por algum tempo foi melhor.. me entendi. Depois explodi... explodi.. explodi..

Ja chorei tanto. É uma raiva tão grande de mim... minhas mão tremem...meu coração bate forte. Eu sou a pessoa que eu mais odeio no mundo.

Sinto tanta raiva de mim.

Tanta.

E nao minto... nao vou fingir que nao tenho vontade de acabar com toda essa dor.. arrancar esse odio que eu tenho dentro de mim.

Ai eu lembro do rostinho dela.. da voz.. do sorriso.. e tento me acalmar.. penso que ela nao merece carregar essa dor pro resto da vida dela.

E me sacrifico.. em choro.

.....

Ja era mais de duas horas da madrugada quando dormi. Sono conturbado, picado... mas dormi..

Não era sete e meia quando acordei e até tentei dormir mais...não teve jeito tive que levantar.

Acordei inspirada, o que umas cochiladas não me fazem. Acordei feliz.. rotina minima feita. Tirei o dia pra faxinar.. cada canto que pude. Pensei comigo que se eu levar meu corpo a exaustao talvez ele se entregue e nao de ouvidos aos meus pensamentos pertubados. 

Hoje senti vontade de comer. Comi ate pepino, cenoura... faltou um feijão. Ouvi música.. vi TV.. 

Aquela sensação que o dia rendeu.. dever cumprido. Fiz chá.. melissa, hortelã.. pra ver se ajuda a noite.

Espero dormir... amanhã quero ir andar na praia cedo e lavar a alma..

vai passar...

Hoje foi daqueles dias em que lutei bastante pra levantar da cama. Não dormi nadinha a noite, não preciso dizer que conforme eu via o dia clarear eu ia me sentindo pior e pior.

Devido aos remedios, analgesico, antiflamatorios e relaxantes musculares tive boas noites de sono... daquelas de babar (segundo especialistas isso é bom por que atingiu o apice do relaxamento).

Não essa noite. Mal o dia clareou minhas costas começaram o doer, ja fiquei com medo... confesso que por causa da insonia passei a ter dores nas costas, em teimar em ficar deitada de olhos arregalados.

Levantei... cedo. Nao fiz a rotina minima que entra naquelas coisas que eu me forço a fazer.. nao tomei meu banho matinal, nao escovei os dentes, nao arrumei a cama.. 

Desci cedo... sentei no sofá e fiquei olhando pra janela. Me perdi nesse tempo... me perdi muito... eu paralizo os olhos e não vejo e não penso mais nada. É o auge do meu vazio.

Vazia. Não sinto. Não vejo. Não penso.

Almoçamos. Saponildo não me questiona...não me cobra, ele entende. Só perguntou se eu tinha noticias da pequena e se estava com dor.

Voltei a sentar no sofá. Novo vazio e o dia passou assim .. e eu assim. Parada. 

Passou... do nada corri para o chuveiro e lavei a alma. Fiquei pensando nessa minha necessidade de me limpar por fora o que por dentro eu não consigo. Da necessidade de dormir... por que por dentro meu cerebro se acelera e não me deixa.

Eu penso que tudo vai passar... e eu sei que vai..mas ja passa da meia noite... e isso me faz pensar que eu ja estou mais de 36 hrs sem dormir.

vento traz...

Hoje acordei cedo e fui andar um pouco na praia.
As dores ja foram embora, preciso desse encontro comigo... que só o vento da praia me traz..

Preciso da solidão. Alguns dias acordo bem e outros nem tanto. As mesmas angustias de sempre.

Toda vez que tento enterrar algumas coisas dentro de mim, junto eu morro um pouco..por que querendo ou não.. tudo e todos fazem parte de pequenos sonhos e eu vivo de pequenos sonhos.

Eu menti para a psquiatra. Menti por medo... quando ela perguntou se eu ja havia tentado ou pensado em dar fim a vida. Menti... 1-por medo de que ela me afastasse do trabalho.. 2- por que eu não faria mais isso. E o fato de eu ter mentindo fica cutucando na minha cabeça.

Fui andar e pensando nisso. E pensar em tantas outras coisa.

Valeu...

Completei com um banho de mar.
Alma lavada?

Não.
Ainda estou pertubada.

Pelo menos sem dores...

....

Hoje já estou melhor..

Me sinto um pouco dopada, entorpecida pela medicação.

Hoje já consegui ir até a mesa fazer uma refeição. Tomar um banho mais descente e descer as escadas sem chorar.

Por que eu teimo em descer até a sala? Por que me sinto sozinha no quarto... apesar de ficar sozinha na sala também.

Ja estou andando melhor.

Ainda estou explosiva.. a dor me deixa de mau humor..

Creio que amanhã estarei melhor.

Se for como a outra vez.. ficarei alguns dias com medo de sentir dor.

Estou anestesiada e sem a minima vontade de falar e ouvir. Eu só quero uma cama gostosa pra dormir..

one day

Entre correr, ficar ou fazer merda, o que escolher?

Ficar.

Foi o que escolhi.

Por que?

Porque estou mentalmente esgotada, leia- se de saco cheio!

Não estou afim de correr.

Não estou afim de ficar.

Não estou afim de fazer merda.

Ficar é a única opção que não me trara grandes consequencias.

Ah sim! Ficar me deixa com sequelas mentais.

Fazer merda me traria graves consequencias emocionais.

Correr para/ me proporcionaris um desgaste fisico.

Não to afim de nada.

Ainda sinto dor.

Dor sinonimo de raiva.

Não to afim de ficar também.

O que me resta?

Já chorei o suficiente.

Cansada desse silencio.

de molho...

Sabe a esperança de acordar bem hoje pela manhã?Foi embora.

Pelo menos dormi, mal mas dormi.

Desci melhor as escadas. Ando igual um pinguim (quando ando). Ontem pelo menos não doía quando estava deitada... hj se fico muito tempo em uma posição ja começa a dar sinal.

Estou de molho.

Eita férias porreta!!!!

O negócio é o seguinte. Da cabeça ja estou melhor. Depois que comecei a escrever fiquei mais calma. Acho que estava e ainda estou guardando muita coisa só pra mim. Eu preciso despejar.. sem julgamentos ou olhares e aqui é o meu lugar. Só existe pra isso mesmo...pra escrever o que eu penso...

Conspiração

Estou pagando meus pecados.
Todos cometidos e os que eu pensei em cometer.

Fiz um plano pra hoje.
Deus fez outro.

Seria um sinal?

O certo é que hoje acordei travada. Do nada. É a segunda vez que isso acontece. No ano de 2016 um domingo eu acordei assim. Levantei da cama e desci as escadas chorando de dor. Não conseguia andar ou sentar. A única posição era deitada e sem me mexer.
Cheguei na médica, ela queria fazer ressonância e exames pra saber a causa e eu fui clara "só me da um atestado e um remédio pra passar a merda da dor". Foi o que ela fez. Um analgesico e 3 injeçoes e eu toda cheia de esperanças que estava resolvido. Mesmo depois da terceira injeção eu sentia dor. Melhorei depois de 15 dias. Prostrada...dependente.

Estou assim... com a diferança é que nào tenho uma faca rasgando minhas coxas quando sento. Posso ficar sentada.. no sofá.. desde que não me mexa... duro é levantar pra fazer xixi.

Não irei a medico. Pra tomar analgesico meia boca eu compro na farmacia. To de ferias e pelo jeito de castigo.

Os anjos dele sao fortes. De Saponildo e CIA.
Sei la quantos dias ficarei assim...minha esperança é acordar boa amanhã.

Meu almoço melou.

vamos jogar?

Ainda não dormi totalmente😕

Eu sei que vou pro inferno...

Isso me faz lembrar de uma música do Capital Inicial "...eu não vou pro inferno/eu não iria tão longe por você..."

Cedo resolvi sair e ver o dia nascer na beira rio. Aquele banco da pracinha da alfandega me da paz... olhar o horizonte limpa a alma, meu humor esta acido...perdi a conta do tempo ali... é como esvaziar a mente. É lindo...ficaria ali a manhã toda... com a brisa e a sombra fresca daquela árvore.

Não tinha planejado encontrar ninguém. Não to propensa a conversas, mas meu inconsciente anda querendo aplicar peças a mim.

Se eu tivesse pensado um pouquinho..eu sabia que ele iria passar por ali naquele horario, fica a caminho do restaurante. Mora ali pertinho... se eu tivesse planejado não seria tão certeiro, na hora em que eu vi... tinha a vontade de sair correndo,quem acreditaria em infeliz coincidencia?

Ele ja havia me visto. Com aquele sorriso largo no rosto veio ao meu encontro e sentou ao meu lado.  A pergunta que não queria calar era o que eu fazia ali tão cedo, expliquei.. toda a situação, pareceu uma história bem convincente. Ele me chama para um café... mas uma vez eu não tinha me dado conta o quanto eu estava perto do restaurante... pq a minha intençao ao sair de casa era outra.

A gente caminhou ate la. Aceitei o café..mesmo não apreciando a bebida.. eu sentia que eu precisava. Conversa vai.. conversa vem. Entre as perguntas sobre como vai a vida. Eu desabei e chorei.. por isso não ando afim de conversar, estou altamente explosiva e emotiva.

Ele me abraçou e me acolheu.

Por uma dessas sempre apreciei homens mais altos que eu. O encaixe do abraço o encostar preciso da cabeça ao peito.. o ouvir do coração batendo e os braços envolvendo o corpo perfeitamente.

Eu podia ficar uma eternidade ali. Acolhida. Aquecida.

E...

Pensamentos impróprios me invadiram. Eu queria mais, testar as resistências. A conquista. A sedução. Jogar a isca.

Estava tudo no ar quando nossos olhos se cruzaram. O constrangimento... e a conversa que estava engasgada a tantos anos.

Não..ele não é..e nem nunca foi um cafageste. Garanti com minhas palavras. Em momento algum daquele tempo eu senti que ele tivesse se aproveitando da situação e eu também não era nenhuma vagabunda como eu achava que fui... que apenas fui uma "mulher que explora seus desejos sexuais" como ele relata.

O café terminou. Enfim a conversa sobre o passado resolvida. O pessoal começa a chegar pra trabalhar. Ele precisa ir também.

Senti meu corpo pesar, reflexos lentos. Não teria condições de ir sozinha pra casa, o sono estava me pegando. Ele me oferece o apartamento dele pra eu dormir... que fica ali perto..me da as chaves.

Olhei tudo com muita curiosidade, tudo muito limpo e organizado. Deitei na cama. Sim... deitei.. invadi a intimidade dele, afinal foi a cama dele uma das mais gostosas que ja dormi.

E continua a ser uma cama gostosa,limpa...lençol bem esticado..como eu gosto.

Adormeci. Depois de 2 hrs eu acordei.
Deixei um bilhete agradecendo.
Vim pra casa.

A tarde adormeci meia hora no sofá... vendo uma série.. e estou sem sinal de que irei dormir.
Fiz um cha calmante.

A pouco recebi uma mensagem. O convite não era para um café, é para almoço.

Procuro por complicações.
Não migrei de compulsão, apenas o objeto de desejo.

e.. quando chega a noite

Na falta de sono e do que fazer, vou tentar escrever.

Já tentei ler, não consigo me concentrar.

Ja vi tv, ja joguei joguinho.

Estou em uma daquelas noites de sono pertubado ou a falta de vontade em dormir.

Em madrugadas como essa é que me vem a mente a discussão com a psiquiatra quando ela pede pra relatar o meu sono...e a minha indignacao quando ela passa a receita dos medicamentos e diz que eu vou precisar de um pra dormir. Fiquei nervosa, ainda não comprei... 

Na minha concepçao eu nao precisava...

Mas..

Segundo ela esse padrão também é caracterizado como insonia..

Afinal teve noites de quase deitar dormindo. O problema é que eu acordava as tres da madrugada e esse tempo foi encurtando.. cheguei a acordar a uma da madrugada.. e fazer serao ...pra quem precisa acordar as seis pra trabalhar.

La tras, isso acontecia umas duas vezes por semana. Mas..

Quando eu vi que precisava de ajuda.. acontecia todas as noites.

Durante o dia depois do trabalho tentava dormir e nao conseguia. Estava uma bomba relógio ambulante.

Óbvio ..

Surtei..

Chegou as ferias... e os episodios de insonia dimunuiram.  Ainda existem...

O sono pela manhã.. compensa um pouco.

Uma ..duas horas fazem a diferença.

Eu queria entender por que sou de um extremo ao outro..

8 ou 80.

Nem pra escrever presto mais.

Minhas ideias pulam dentro da minha  cabeça..

Pode ser que despejar elas pra fora me ajude 

"um pouquinho"

(sabia que ia lembrar a música...)

Ainda não estou afim de sair de casa, é uma escolha minha, sou do tipo de pessoa que aprecia a solidão, esse encontro comigo mesma me fortalece. Perto do que eu estava, digamos que já melhorei uns 50%. 

A regra é: "fazer todo dia um pouquinho por mim". Eu pensava que isso era idiotice, mas realmente não me cobrar muito tem feito seus efeitos, esse "pouquinho" me motiva a ir mais além ... exatamente por parecer insignificante.

Ela disse que tenho que sair, caminhar, tentar ver pessoas. Eu disse que pessoas me irritam, mas ela disse que no final.. alguma coisa vai me trazer bem estar, que eu tenho que não olhar só o que me irrita, mas ir além.

É o que tenho tentado fazer. Ontem fui ao supermercado. Era algo que eu até curtia fazer, mas nos últimos tempos não estava fazendo mais, na verdade em lugar nenhum estava indo mais, fora o trabalho, por que meu senso de responsabilidade é enorme, trabalhar sim, conviver socialmente com as pessoas não. 

Ainda não tenho vontade de interagir com ninguém.

Não dormi nada essa noite, mas tenho uma rotina que eu fiz.. e que tenho que "tentar um pouquinho por mim" todos os dias.

Hoje estou bem melhor do que ontem. 

Eu estou tentando bravamente...

...

Essa noite tive sonhos pertubadores. Ontem ao escrever brinquei com meu inconsciente...lembrei de coisas, não escrevi ...mas lembrei. Ele não falha e me cobrou o preço e me mostrou que estou longe de "estar livre da minha compulsão"

Sonhei que acordava no meio da noite, checava meus emails e em um vinha a tradução de uma letra de música, que devo ter inventado na minha cabeça ou ela realmente existe e uma hora meu inconsciente deixa de me trair e me mostra que ela existe. A letra falava sobre arrependimento, amor...

Em seguuda chega outro email com o print de passagens de um destino X para cá.

Só sei que quando acordei senti um alivio por ser só um sonho. Acordada eu sei o que quero.. agora  quando durmo tudo conspira contra, estou lutando com a minha loucura até em meus sonhos.

A chave da loucura

Não sei se escolhi o melhor dia e a melhor hora pra escrever. Não sei mais...

Algumas horas atras parecia ter feito a escolha perfeita, estava empolgada... carreguei o note... e a motivação passou.

Hoje chove bastante, em pleno janeiro um tempo sem graça desses. Estou com saudades da Lígia... a casa esta silenciosa, organizada e eu calma. Coloquei um filme pra rodar na tv... a proposta parece interessante, acho que vou pausar pra ver com melhor atenção depois "o doador de memórias".

Eu tenho que fazer esse esforço, preciso voltar a fazer o que gosto, pequenos prazeres. Ainda nao fui atras da medicação.. confesso que estou com medo e me pego pensando que sozinha eu consigo. Eu sei que não, a maior prova é o dia de hoje, me peguei no comportamento padrão de protelar... de me deixar de lado.

A depressão afetou meu sono (insonia), minha concentração entre varias outras coisas...e eu nunca havia me dado conta. Nao sou uma máquina,,, uma hora eu iria pifar.

Pifei.

Com as ferias, a falsa ilusão de que eu descansando iria melhorar. Sim.. melhorei, não tive mais nenhum surto.

A terapia? Encarar meus medos, minhas compulsões...

Minhas compulsões... legal né?! Faça uma lista das compulsões comuns... e outras desconhecidas, eu migro entre elas... com mais frequencia que as estações do ano. A grande questão é... o que me leva a migrar de uma compulsão para outra.

Migrei recentemente.. quando encarei a pedido da terapeuta uma das minhas compulsoes e como resposta o silencio... É dificil... ela disse que eu deveria tentar ajudar outras pessoas ja que eu tenho um vasto conhecimento sobre mim mesma e ela so está encaixando algumas peças perdidas.

Por hoje tentei...

A promessa é todo dia tentar um pouco, escrever, ler... eu nao consigo me concentrar, estou sem coerencia, nao vejo uma linha, vejo curvas. Quero melhorar...

Lembro de uma vez... no meio do caos, uma enfermeira me perguntou o que eu mais tinha medo.. eu disse que temia perder minha lucidez..

Hoje me sinto menos lucida, nao me sinto mais coerente.

Não é sobre ninguem, é sobre eu mesma.

Ninguém tem culpa...

Eu tbm nao!