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quinta-feira, 6 de setembro de 2018

102/365 In memorian

A presença dele ainda é forte dentro de casa. Essa noite acordei e fui ao banheiro, era nessa hora que ele surgia do nada e passava nas minhas pernas.

Pela manhã quando ia acordar ela ele já pulava na cama dela, miando e passando o rabo e eu tinha que ficar tirando ele da frente.

Andar na cozinha...era um trajeto perigoso, sempre ele estava costurando entre as pernas da gente e sempre deitado em um tapete.

O sofá era mais dele do que da gente, ninguem tinha coragem de tirar foto lugar, era ele todo espalhado e a gente apertado no lugar.

Ainda me virei com cuidado na cama, por que ele sempre dormia no meio da gente e nos pés, nos últimos tempos ele mordia, hoje vejo que talvez já estivesse sentindo alguma dor.

Quando chego em casa não tem mais ele deitado no sol a me esperar..

Foram 14 anos. Fez parte da nossa história.

O dia da decisao..
Cheguei  em casa.. Saponildo me contou que ele tentou subir na cama, caiu.. e onde caiu ficou estirado sem forças, meu coração doeu.

Logo em seguida fui ao quarto, ele vomitou e ficou em cima do vômito.

Conversamos, decidimos e ligamos pra veterinária, ela confirmou o que a gente já decidiu.

Peguei Cascão, que nessa hora estava atrás da porta do banheiro, no frio. Coloquei em cima do sofa, chamei a Lígia e expliquei..

Nosso gatinho estava sofrendo muito, com muitas dores, que nós íamos levar na veterinária e que ela ia dar uma injeção pra ele dormir e não sentir dor nunca mais.

Ficamos um bom tempo com ele no sofá, ele mal mechia o rabinho, mas eu sabia que ele estava feliz. Coloquei ele na gaiola e pela primeira vez não resistiu, ele sabia e sentia.

Na hora do Adeus, que ela viu que ele já não se mechia mais, ela entrou em desespero, chorou muito, e assim foi o fim.

Ela ainda chora quando lembra, com o tempo vai passar.. estamos com cuidado especiais, por que ainda dói na gente...

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