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quarta-feira, 14 de julho de 2010

^_^ (um email que nao será enviado)

"...Ainda tenho sonhos em que você aparece. Não como somos ou como eramos. Somos outras pessoas. A essencia da fuga continua a mesma."

Ontem a noite quando olhei os meus emails e vi um seu na minha caixa de entrada, o cansaço deu espaço a um largo sorriso, expectativa em vão, não era nada, apenas um vírus.
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Por um momento pensei que fosse um email pessoal, que perguntasse as meras formalidades e conveções de duas pessoas que já forão intimas. Contigo aprendi que convenções são inuteis, não é por que não pergunta, que não pensa em alguém ou que não lhe deseje dias melhores. Assim sempre foi conosco. Mas nessas horas eu desejaria que você fosse uma pessoa formal, por que toda essa falta de noticias me faz pensar que você não lembra que um dia eu existi ou até mesmo me faz questionar o por que de eu lembrar que você existe.

Paradoxo. Foi isso que você disse que eu representava pra ti. Por tempos eu tentei entender o por que eu era "o teu paradoxo". A prova e a conclusao que cheguei está nesse email que não vou enviar. Bem provavel que eu me arrependa de escrever essas linhas.

Sim, lembro de você, não nego! Eu assumo minhas fraquezas. Por tempos tive raiva, por que me senti enganada e iludida, por tempos alimentei falsas esperanças e o tempo passou. Hoje não dói mais, apredi a aceitar que eu fiz tudo o possível para dar certo, a minha parte eu fiz e meus limites eu superei, não posso forçar outra pessoa a desejar o mesmo que eu.

Quando passo em frente ao bar em que dançamos uma noite toda e você comprou uma rosa pra mim, a música que tocava vem a minha cabeça:


♪ Esperava uma história diferente...

Quando em dias de chuva vejo casais pela rua, lembro de nossa despedida em uma pracinha, choviscando e nós ali, como bobos, você escrevendo EU TE AMO em minhas costas, brincando com as gostas de chuva que caiam em minha roupa.

Ainda procuro respostas para entender o porque um simples email ainda provoca reações.

Também lembro dos dias intermináveis que chorei, quando você desapareceu e eu cansada demais pra lutar e ir atrás. Eu sei que também tive culpa. Você voltou. Sempre voltava. Eu fiz juras de amor antes de dormir. Quando acordei, percebi que não era mais aquele sonho que eu queria sonhar, e que estava cansada demais.

Peço desculpas, eu não sabia que meu limite era dois meses. Foi o que nos separou, 2 meses e tua falta de maturidade.

E hoje eu entendo por que do "paradoxo", por que assim como pra ti, eu também posso dizer, que você representa  o que de melhor e pior aconteceu na minha vida.

FIM...

2 comentários:

Anônimo disse...

Luci,
Fiquei muito curiosa agora!
Divide conosco, humildes seguidores do seu blog....rs
Esse rapaz que tu descreve, não só neste post mas em muitos outros... Ele não é o seu marido né? É amigo de infancia?

Lay Santana disse...

Lucí, seja lá quem tenha sido, o importante é que esta pessoa significou pra você, e parece que foi bastante.
Espero que você esteja bem.

Beijos.