Não me importo com tradições ou faço menção em seguir, mas sei reconhecer uma quando já esta instalada, bem provável que ja veio incrustada em mim desde a minha infância: conversas a mesa durante as refeições em família.
Meu pai nunca foi muito rígido, não sei, ele tinha autoridade flexível, mas haviam algumas regras impostas por ele que eram seguidas e ninguém ousava questionar ou não cumprir. Horário das refeições: almoço (meio dia) e janta (no máximo até as 19h). Todos a mesa. Tenho muitas boas lembranças desses momentos, pois tinhamos igualdade e liberdade para todo mundo compartilhar seus momentos.
E agora me vejo assim, com minha própria família, com a mesma tradição de refeições a mesa, não mais como as que eu tinha, por que a vida corrida de todos já não permite mais. Almoços reunidos? Só fim de semana, mas pelo menos a noite a gente se reune a mesa para comer e colocar a prosa em dia,
O horário? O mais cedo possível depois das 19h, ninguém gosta de comer tarde, as mesmas pessoas, os mesmos lugares. Os assuntos? Os mais variados e muitas vezes surpreendentes. A fala mais ativa? Ela.. que sempre nos brinda com uma infinidade de temas e nós nos reduzimos a ouvintes, e formadores de opiniões, que são sempre são bem recebidas e acredito que isso tem haver com esse momento descontraído, nada é imposto.. é muita conversa. (como o da catequese, o assunto morreu, nunca mais ela contou nada sobre isso, era sinal que ela estava muito incomodada com o assunto)
Ja estive no lugar dela e hoje vejo a importância desses momentos, são especiais, tanto que vou passar a escrever mais sobre essas conversas "ali a mesa", com esse mesmo título, assim como outros que ja são seriados por aqui.
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