Hoje é feriado no estado em que nasci, sei que é uma semana de comemorações e orgulho, das minhas raízes e um pouco da minha cultura e do que sou hoje, uma data que comemora o fim e o começo.
Aqui vida que segue, normal. Fico um pouco nostalgica, pois nesse estado passei toda a minha infância e adolescência. Sinto falta? Não. Nada me prende mais lá. Voltarei um dia? Não pretendo, nem para turismo, o que existe lá que eu queira ou ainda não conheça.
Não era pra ser assim, não pretendia a começar a escrever amarga, mas é o caminho que o texto está me levando. Estou com dor, meu siso resolveu dar sinal de vida. Quando não é uma coisa, é outra. E vou ficando ácida.
A intenção era rir da ideia maluca que um dia o estado quis se tornar independente do resto do pais, tem embasamento histórico e válido, mas não deixa de ser cômico hoje em dia.
Também queria contar como eu passava a semana toda ansiosa para guardar a chama na escola, era escolhidos dois casais por vez, vestidos a caracter e ficavamos de pé, ao lado da chama, cerca de 1h. Era o evento, mais aguardado do ano mas só quem tinha a indumentária podia faze-lo, exclusão..pois roupa tradicionalista não é barata, nem todos tinham.
Azedei, não tem jeito.
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