A pausa não foi uma escolha. Revivendo os ultimos tempos, a vida era corrida, muito. Eu estava esgotada. Cheguei a ir chorando todos os dias chorando para o trabalho, remoendo o peso de carregar a dependência de todos nas costas.
Eu me sentia sugada, toda a casa e a família centralizada nas minhas mãos, como se ninguém soubesse fazer nada ou decidir, atores cenográficos da própria vida e eu definhando para dar conta de tudo.
Ainda me sinto estranha, com esse tempo que não escolhi, com as horas que não passam. Estou tentando, dói. Dói...
A tipoia deixa meu braço suado. Meu braço coça, ter um braço "morto" por um tempo passageiro, mas só assim pra eu parar, desacelerar.
Pequenos objetivos por dia, no mínimo higiene e procurando complicações e passa tempo por aí.
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