Nesse inicio de ano, como sempre, tivemos que participar de algumas formações. Um lado meu detesta, por que sempre são longes, cansativas e geralmente palestrantes que só sabem a teoria. Um outro lado meu também detesta, mas sempre da um voto de esperança.
Para minha surpresa, depois de 3 dias intermináveis, cansativos, com palestrante "arrotando teoria", eis que surge um, no último dia, para fazer a diferença.
Para variar, não guardei nome, não faço o estilo tiete, não fui pegar o contato e tão pouco quero ter contato, mas a formação dele me fez refletir muita coisa, um psicólogo de SP.
É sobre a eterna insatisfação. Ele começa contando da vida dele.. em fases diferentes e como o "meio de locomoção " foi satisfazendo e deixado a desejar em cada fase, primeiro a bicicleta supria as necessidades, depois a moto..o carro e no fim ele asume que hoje talvez "um carro com motorista particular " o deixasse satisfeito por um tempo.
Em como essas insatisfações sempre moveram ele para cada vez mais, buscar mais. Eu sempre enxerguei essa minha "insatisfação interna" como algo totalmente negativo, o fato de eu sempre estar buscando algo, querendo mais, é cansativo, uma luta frustrante, mas através dessa insatisfação eu conquistei muitas coisas, então não é de todo ruim.
Encontrar o equilíbrio, ter essa " inteligência emocional", saber as batalhas que valhem a pena entrar, esse controle eu não tenho e assumo que estou longe de conquista-lo, que minhas "insatisfações ", me fazem ir para frente, ser a pessoa que eu sou, mas também me faz muito mal, por que o "sempre buscar" me consome emocionalmente e fora os milhões de sentimentos que eu carrego por não conseguir, por que não consigo me desfazer de inúmeras amarras que eu mesma me coloco.
Fica o registro.
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