Uma coisa é certa..não estou no meu estado normal...
Quando que eu iria abstrair..uma pessoa que não tem coragem de me enfrentar e fica de indiretas na frente de todos..?
Nunca.
No mínimo eu ia deixar ela desnorteada e se arrependido de abrir a boca.
Mas não..
Lu tá anestesiada.
Eu não me sinto eu.
Por um lado é bom.
Por que o que está ruim eu poderia deixar pior.
Faz parte do tratamento.
Não posso mudar o outro...mas posso mudar como reajo as investidas do outro.
Fiquei com pena dela. Ela precisa disso. Por que sozinha..ela preferiu não me ouvir, não me enfrentou..não me olhou nos olhos...não argumentou...
...mas na primeira oportunidade..diante de pessoas que nada tinham a haver com o ocorrido..sentiu se protegida e resolveu soltar piadinhas, indiretas... Esperando que eu fosse reagir...para as parceiras a defenderem e tomarem partido.
Mas deu com os burros n'água.
Não retiro minha posição. Ela foi errada e sabe que está errada..perante as regras do trabalho. E sabe que eu posso jogar a merda no ventilador...
E se ela continuar..é o que farei.
Não sou criança pequena.
Sou mulher. Sou corretíssima com o meu trabalho e cobro o mesmo padrão de quem está próximo. Seja meu superior ou não.
Não me rebaixo. Não tenho medo.
Não lambo botas.
Cheguei onde cheguei por meu mérito. Sou boa e se não for a melhor no que faço.
Ponto final.
Um desabafo preso na garganta.
As palavras ficam aqui pra não me pertubar na hora do sono.
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