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sábado, 13 de junho de 2015

Tenha fé na vida...



Chuva?
Não.
Muita chuva.

Acordei nesse sábado com muita chuva, o dia está pedindo calor e conforto. Ficar em casa de bobeira e de preferencia cheio de guloseimas para aquecer a alma e o coração.

Falando em acordar. É.. eu tenho dormido bem. Em uma proporção de 6 a cada 7 dias. Pelo menos um dia da semana eu ainda tenho insônia, o problema desse único dia é que ele me estraga pelos dias seguintes, até eu me recuperar. Está bom, pra quem antes vivia igual uma zumbi, hoje sou majestade.

Ando bem cansada fisicamente e já chegou meio de ano e o corpo começa pedir uma pausa. Já vivo no automático: acordo, me arrumo, arrumo a Lígia, vamos pra escola. Trabalho...trabalho..trabalho. Pego a Lígia, voltamos pra casa. Trabalho em casa. Janta, mais um pouco de Tv, banhos e cama. Assim vai... a semana, quando vejo entrou segunda e já é sexta. Está passando muito rápido. Quem bom! Que ruim!

E mesmo em dias como hoje que eu poderia descansar mais, o corpo desperta no mesmo horário, o mesmo corpo que durante a semana implora por mais 10 minutos e sonha com o final de semana e quando chega o sonhado dia... desperto, com a sensação de estar satisfeita. Rolo para um lado..rolo para o outro lado e vendo que o sono não vem e as costas começam a doer, eu levanto.

Assim tenho passado meus dias. Ainda com batalhas, mas satisfeita por sempre sair vencedora. E falando das batalhas que eu desisti, deixa pra lá. É por que o gosto da vitória seria amargo. Prefiro as pessoais, as doces.. 

Durante essa semana perdi uma pessoa querida, inesperado. Jovem ainda. E também durante esses dias, o filho da minha amiga foi internado, um anjinho... Lindo de ver, um sorriso doce, uma cara de sapequinha. Infelizmente os médicos escondem dela o que eu já sei que ele tem, me partiu o coração... de saber de toda a luta que ele vai passar, mas tenhamos fé, que os anjos protejam ele.

Tudo Isso me fez pensar na vida e refletir bastante. Hoje estamos aqui. Amanhã já não sabemos. E que eu não penso na morte. Pelo menos não pensava. Apesar de tudo em raros momento eu pensei nela e em como tudo ficaria a minha volta e pela primeira vez eu pensei e eu senti medo, não dá morte em si, mas a dor que a minha partida causaria, a falta que eu faria e como as pessoas próximas iriam conviver com isso por um tempo. A gente não pensa, mas não quero partir tão cedo! Não mesmo! Um dia eu já fui egoísta, hoje eu tenho fé na vida!

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