Sou uma pessoa observadora, partindo desse ponto posso falar coisas que magoem qualquer um, por que sei o que ofende ou não. Digo, posso, por que não faço isso. Acho que tudo tem um limite e magoar demais as pessoas nunca foi e acredito não ser meu forte. Discuto, debato, não levo desaforos e dentro daquilo que eu sei que tem volta.
Tem palavras que nao tem volta. Elas ficam ali na cabeça da gente e as vezes desce para o peito, faz a gente chorar quietinha quando lembra. Elas doem, ainda mais quando vem das pessoas que a gente ama e nos faz refletir que quando a coisa chega a um ponto desses é por que não tem mais volta.
Triste a gente fica, mas a vida continua, com certeza tem mais gente que precisa do nosso sorriso e a quem de valor pra ele.
Uma amiga colega de trabalho esse ano, diante de tantos problemas, disse que queria ser forte, igual a mim. Ela não me conhece realmente. Disse a ela que não era bem assim, que as pessoas me julgavam forte, achando que eu nao me abalo com nada. Pelo contrario, eu absorvo tudo e fica tudo guardado pra quando a cabeça encosta no travesseiro, ai se faz como criança... chora até dormir e no outro dia é outro dia, passa.
Mas nem sempre é assim. Tem situações que passam dias e dias e dias. Algum tempo atras (aprox. 10 anos), passei por um grande dilema semelhante e uma noite, parei e depois de muito refletir, concluia que eu não precisava passar por aquilo e nao merecia.
Eu não quero repetir erros como naquela noite, por isso o cartão continua na bolsa e um email sem resposta, mas sei que eu nao preciso passar por isso, mas a maturidade já me ensinou que situações se repetem o que não se pode repetir são os erros e as soluções que damos a elas.
Um comentário:
eu também observo bem...
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