Telegram: https://t.me/inspiresonhos

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

31 de 2009

Hoje a meia-noite, é a virada de Ano.
Muita gente veste branco e faz inúmeras promessas infundadas que não vão suportar a primeira semana de 2010.

Pra mim, como a maioria que entra no blog ou me conhece, isso não passa de uma convenção social, a data muda, mas a gente não muda. Mesmo assim eu fico feliz em ver tantos corações se enchendo de esperanças, é muita energia boa!

Não posso reclamar do meu ano, não recebi nenhuma surpresa inesperada e nem esperada. Foi um ano de renovações  e reflexões. Não perdi ninguém que eu amo. Ganhei alguns seres especiais em minha vida. Ganhei sorrisos e abraços de crianças. Amadureci. Briguei sem motivos. Afastei-me da internet um pouco, um mal necessário. Revirei as fotos da minha vida. Senti saudades. Chorei de soluçar e molhar travesseiro. Comi muitas coisas gostosas. Li muitos livros. Conheci novas músicas e cantores. Sorri e principalmente: eu sobrevivi a mais um ano!

E eu ainda acredito em um mundo melhor.

E  meu coração se enche de esperanças para o próximo ano.

E que venha 2010!

Ano par!

Um Feliz Ano Novo para todos aqueles que passam por aqui! Que seus corações se encham de energia positivas e que perdure por todo o sempre!

Feliz 2010!

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

eu tive um sonho...

Aquela dificuldade descrita por mim aqui para dormir há tempos foi embora. Ando boa de cama, apesar do calor e dos meu amigos inseparáveis: pernilongos e borrachudos! Hoje acordei em meio a um sonho bom, daqueles que a gente sonha e acorda feliz como se realmente tivesse acontecido o sonhado.

Um sonho que me acarinhou, apaziguou um coração turbulento, disse pra mim "eu tenho muito carinho por ti". Foi um apanhado de pessoas que eu eu conheço, não conheço e pessoas que eu não sei por que motivo entrariam em meu sonho, como o amigo do marido baleado em um posto de gasolina com cinco tiros, foi apenas sonho, ele está vivo!

Apesar desse fato triste, através dele outras pessoas seguiram comigo. Um me abraçou e me fez questinamentos. Outro dormiu ao meu lado me fazendo carinho, dizendo que sentia muito a minha falta. Outra me sorria sentada em uma varanda. Outra me entregava um exame de gravidez que eu não entendia, mas que estava feliz. Outro estava preocupado com algo. Outro me emprestava um livro e me dava um prazo para lê-lo. E outro disse que queria sentir o cheiro da minha pele. Outros desconhecidos compartilhavam inúmeros momentos e conversas, crianças que nunca vi, mulheres que disputavam um mesmo homem.

O lugar? Não sei. Vários. Um mix de gente e de lugares. Aquela casa que passei parte de minha infância, um posto de gasolina deserto com uma loja de 1,99 que comprei um vestido cinza, meu antigo quarto da adolescencia em que alguem dormiu ao meu lado sem malicia. Ruas sem calçamentos e asfaltos, estradas de terra, poeira e morros. Um ar quente! Insinuações.

E aquele amigo que fez parte da minha vida, sempre ali, tenho sonhado muito com ele. Foi meu colega de escola até o fundamental, quando o pai dele morreu e ele teve que passar a trabalhar e estudar a noite. Nos viamos com muita frequencia, ele morava na esquina da minha casa. Sentavamos no meio fio, conversavamos. Ele me contava de quem ele gostava e não percebia que eu gostava dele. Isso foi realidade, não foi sonho, e meus últimos sonhos ele sempre aparece, com aquela mesma aparencia de quando tinhamos 15 anos.
 
Não tenho mais contato com ele, apesar que sei que ele ainda mora na mesma esquina da casa onde vive minha mãe, mas não é alguém que eu gostaria que voltasse do passado. Vamos deixa-lo apenas nos meus sonhos e a vida seguir.

Ele entra no meu sonho, com aquele sorriso e olhos verdes que sempre me encantavam, anda comigo e conversa, apesar de eu nunca lembrar o que ele me diz. É como se ele tivesse parado no tempo! E queria lembrar o que conversamos tanto. Até pensei que realmente não é para ser lembrado, são coisas pra ficar em sonho, como o que se escreve em um blog, talvez eu conte a ele coisas que eu não queira que mais ninguém saiba, somente meu amigo de infância, preso no passado e em um sonho.
 
Eu sei o significado de cada parte desse sonho, por isso da importância dele pra mim e do carinho que ele fez na minha alma...

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

O Deus das Pequenas Coisas

Como vocês acham que foi meu Natal?

Talvez esse post dê uma dica!

Li mais um livro ótimo. Quero deixar claro que minha intenção em colocar os livros que leio no blog, não é para indicar boas leituras ou fazer críticas literárias. Longe de mim. Apenas quero de alguma forma registrar o que eu leio. Sempre li, já li tantos livros que nem eu mesmo sei. Já tentei entrar naquele site em que podemos organizar os livros, entre os que já lemos, estamos lendo ou vamos ler. Não deu certo. Eu começo a futricar e quando vejo não classifiquei nada e já amplio a minha lista de leitura.


O Deus das Pequenas Coisas - Arundhati Roy

É um romance. É um livro não linear. Não espere encontrar começo, meio e fim.
Ele começa pelo final. E vai inserindo flash de histórias e prendendo quem lê, afinal qualquer pessoa quer saber o que aconteceu com Sophie Mol.

Começa contando o reencontro dos irmãos gêmeos bivitelinos não idênticos a sua cidade natal. Estha e Rahel. Estha foi o menino "devolvido" pela mãe para o pai.

As descrições as vezes me irritaram por que meu foco principal era a história.
Encantei-me em saber cada detalhe da vida de todos os personagens. As vezes eu leio um livro e gosto mais do personagem que não é o principal e fico sem saber nada sobre ele, nesse livro isso não acontece, todos tem suas histórias contadas.

A única coisa que posso dizer é que eu jamais vou esquecer essa história! Ela me fez encarar algumas questões de como um acontecimento pode influenciar a vida de tantas pessoas.  A autora conseguiu descrever algo que engatilhou e simplesmente destruíu a vida de muitos personagens.

Eu também encontrei essa passagem na minha vida.

Não esperem encontrar um final feliz ou um final final. É apenas uma história, que podia ser de qualquer um de nós.
Bom, vou deixar registrado aqui, algumas passagens que eu achei interessante:

"Todos desrespeitavam as regras. Todos ultrapassavam territórios proibidos. Todos desafiavam as leis que determinavam quem podia ser amado e como. E quanto."

"Ele explícou aos dois que a História era como uma casa velha de noite. Com todas as lâmpadas acesas. E os ancestrais sussurrando lá dentro."

"Era esse o problema das famílias. Assim como médicos hostis, elas sabiam exatamente onde machucar."

"E o Ar encheu-se de Ideias e Coisas a Dizer. Mas, em momentos como esses, só as Pequenas Coisas são ditas. As Grandes Coisas jazem lá dentro, não ditas"

"Suas cinzas. O pó de seus ossos. Os dentes de seu sorriso. Ela inteira reduzida a um pequeno pote de barro"

"Ela desviou os olhos. Ele também. Demônios da História surgiram para reclamá-los. Para tornar a envolvê-los com suas peles cheias de cicatrizes e arrastá-los de volta para o lugar a pertenciam de fato. Onde as Leis do Amor determinavam quem devia ser amado. E como. E quanto."

"Por que Ammu não tinha tido esse tipo de educação, nem lido esse tipo de livros, nem encontrado o tipo de pessoas que podia influenciá-la para pensar como pensava. Ela simplesmente era esse tipo de animal."

"Portanto, se lhe fosse concedido um pequeno desejo, talvez fosse apenas Não Saber. Não saber o que cada dia lhe reservava. Não saber onde estaria no mês que vem, no ano que vem. Daqui dez ano. Não saber para que lado sua estrada viraria e o que haveria depois da curva".

"Eles olhavam o mundo e nunca imaginavam como funcionava, por que sabiam. Eles faziam com que funcionasse. Eram mecânicos que cuidavam de partes diferentes da mesma máquina."

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

...o que ninguém vê...

♪ Ela pára...E fica ali parada...Olha-se para nada - Parabólica - Engenheiros do Hawaii

Ela fica ali sentada, quieta em um canto qualquer, observando as pequenas coisas que ninguém vê.
Ela sorri devagar.
Ela acha inútil sofrer.
Ela não quer atenção de qualquer um.
Ela quer ser especial.
Ela guarda dores.

Ela fica ali olhando quem e o que passa por sua janela. Olha os passarinhos brincando na árvore, as crianças correndo e o cachorro sem uma pata pular animadamente. Ela ouve a música longe, o português errados que só as crianças podem ter. Ela sente o calor do sol sem sentir o sol e ela sente o vento.

Ela lembra.
Ela chora.
Ela soluça.
Ela acorda.

Ela fica ali em um canto, lendo. Devorando palavras. Por que ela lê tanto?
Ela lê para esquecer.
Ela lê para viver outra vida.
Ela lê para ver se o tempo passa mais rápido.
Ela lê, por que somente em livros ela vê a verdade.

Ela dorme.
Ela está triste.

... muito triste ♥

sábado, 26 de dezembro de 2009

*Selinhos*

Eu sei que eu andei bem relapsa com o blog no meio do ano, mas eu sempre recebi os selinhos com muito carinho, só faltava me organizar. E uma promessa para o próximo ano, é me organizar melhor com os mimos que meu blog ganha.

Selo Compartilhar - Têm regras:

Recebi esse selo da Cris do ...vou nessa

1- Copiar o selinho para o seu blog
2- Deixar um comentário no blog do amigo que te indicou
3- Linkar o blog do amigo que te indicou
4- Indicar para 10 blogs
5- Deixar uma mensagem esplicando o que é compartilhar.

 
"Compartilhar é dividir. Dividir: amor, felicidade, preocupações, aflição. Compartilhar é somar. Somar: amigos, família"
 
** Eu vou quebrar a regrinha de indicar 10 blogs! Quem sentir-se à vontade e também gosta de compartilhar, ainda mais nessa época do ano, pode pega-lo***
 

 

Esse selo eu ganhei da Cris também, é o selinho do blog dela. Obrigada!
 
 
 
 
 
 

 
Humm hummm... estão sentindo o cheirinho? Agora tem os selinhos da Mais Cheirosinha do Brasil, da Dora do .Roubando Palavras.
Ufa! Foram bastantes, mas ÓOOH eu não esqueci (e ainda bem que não tem regras!).rsrs
 
 










Eu repasso a todos meus amigos blogueiros cheirosos!




Esse selinho lindo eu ganhei da Luiza do Blog Minha vida como ela é, meigo como ela,
Adorei!



Esses selos eu ganhei da Ana, do Blog pelos caminhos da vida * Adorei, obrigada!






Prometo que em 2009 eu vou organizar e distribuir melhor os selos, deixar acumular não é uma boa!

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Feliz Natal!

♪ Bom Natal ♪


Quero ver você não chorar, não olhar pra traz, nem se arrepender do que faz.
Quero ver o amor vencer, mas se a dor nascer você resistir e sorrir.
Se você pode ser assim, tão enorme assim, eu vou crer.
Que o Natal existe, que ninguém é triste, que no mundo há sempre amor.
Bom Natal, um feliz Natal, muito amor e paz, pra você.

Pra você...



Eu desejo a todos os visitantes do blog, um Feliz Natal, que esse dia seja para todos um dia iluminado, com muita paz e amor e que o verdadeiro espírito natalino ressurja em nossos corações, jamais esquecendo de amparar aqueles que precisam de nossa solidariedade!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Falta ou sobra de vergonha?

Ontem a noite o vizinho do lado chamou Sir Saponildo, já era até um pouco tarde, pedindo "se ele não teria dois capacetes para emprestar". Sir saponildo emprestou.

E eu fiquei pensando: "O que leva uma pessoa pedir coisas a um vizinho não íntimo a altas horas da noite, ainda mais uma coisa pessoal?"

Poderia dizer eu, falta de vergonha na cara?

É. A tal falta de vergonha.

Não os condeno, o que pra eles é extremamente fácil, pra mim, pedir algo nunca foi nada fácil.

A educação dado por minha mãe foi de jamais pedir nada para ninguém (isso quando criança) e se alguém oferecer, agradecer e recusar.

Ensinamento que trouxe para toda minha vida. Isso muitas vezes me atrapalhou, por que muitas vezes eu realmente precisei de ajuda, mas eu nunca tive a coragem ou a falta de vergonha em pedir. Outras eu enfrentei o meu medo e pedi e fui desapontada com recusa.

Não vou julga-los, apesar de que meu capacete é algo ínitmo e pessoal e que eu realmente não gostaria de compartilhar com outras cabeças, mas assim como eu não sei pedir, eu não sei dizer não.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

A vida contínua no Planeta Papai Noel...

As vésperas de mais um natal, não sei se é o momento mais adequado pra fazer um post tão soturno, mas também acredito que não posso ficar alheia ao que anda ocorrendo e não posso deixar de compartilhar minhas ideias, por que algumas pessoas em época de natal fingem que o mundo é perfeito. Não é. Lamento!

Minha casa é bem próxima a rua, mesmo ela não sendo tão movimentada, o fluxo de pessoas é até razoável. Sentada terminando minha janta, e como a janela é bem grande para a rua, escuto e vejo quem passa. Passam dois meninos, sim para mim eles são meninos ainda, eles discutiam sobre o preço de uma bucha (ou buxa?). É eles discutiam sobre a venda de drogas. "E quem vai pagar o prejuízo que eu vou ter com a bucha que os meganha pegou!" Eu não sou tão inocente em achar que meu bairro estaria livre disso, o mundo inteiro está contaminado pelas drogas, o estranho é eles estarem falando sobre isso com total liberdade, sem medo de serem ouvidos, pegos. É a tal impunidade.

Esse fato me faz lembrar de outros recentes na cidade. Algumas semanas atrás, assaltaram um hotel, balearam o gerente que morreu no meio da rua, e tentaram fugir de carro, mas os operários de uma construção próxima viram tudo e ajudaram a polícia a prenderem os malandros, pois a poíicia sem essa ajuda nem saberia qual o carro prender!

Esse final de semana o filho do ex-prefeito, ao chocar-se com um táxi, de madrugada, o taxista morreu na hora, das 3 moças que ocupavam o táxi, 2 morreram e uma está gravemente ferida. Espero sinceramente que o incidente seja investigado e o sujeito não fique impune somente por favorecimentos. Por que não é justo famílias perderem seus entes queridos nessa época do ano! Isso sim é triste! *MAIS AQUI*

Onde eu quero chegar comentando essas barbáries?

Moro em uma cidade turística. E infelizmente as autoridades estão somente preocupadas em agradar turistas. Nessa época, em que é decretada oficialmente a temporada de praia (leia-se turista à vista!), o efetivo policial é aumentado, vê-se policiamento em todas as partes, principalmente nos túneis de acesso ao centro (meu marido somente esse ano foi abordado quatro vezes, quando ia trabalhar, na temporada ele tem certeza que isso vai aumentar para no mínimo uma vez por semana!) a infra-estrutura é melhorada, são gastos alguns trocados em decoração de natal e em revitalização das ruas e avenidas. E o resto do ano? Cada um se vira como pode.

Apesar de ser uma cidade turística, uma coisa nos orgulhavamos, era uma cidade com status de capital (casas noturnas, bares, restaurantes e o que se possa imaginar), porém com a criminalidade de cidade pequena.

Hoje não. A criminalidade está batendo a nossa janela, sem medo e sem vergonha. Não é nenhuma novidade o que escrevo aqui! Apenas que sirva de alerta, que no Planeta Papai Noel a vida contínua!

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

continuação...

E toda história bonita tem um final mais bonito ainda!

Vamos recapitular o último post. Leu? Agora está por dentro do ocorrido.

Bom, minha revolta ainda é grande com a Ong, eu entendo que a demanda de animais encontrados em abandono e maltratos é grande, mas eu sempre procuro ajudar financeiramente por que eu não tenho outros meios de ajudar. Não vou descrever minhas limitações que me impediram de eu pegar o cachorrinho e sair de porta em porta oferecendo ele.

Minha maior indignação foi o com o pouco caso. Com a falta de educação e respeito. As coisas poderiam não ter mudado, mas a sensação de desprezo por quem me atendeu vai ficar na memória.

Vamos ao final feliz?

Eu fiquei observando o cachorro, pra ver se ninguém pegava ou se alguém iria maltrata-lo e somente pelo fato dele perceber que estava sendo observado ele parou de choramingar e isso já me confortou. Pessoas passavam na rua, comentavam e ninguém fazia nada a respeito.

Devagar e longe vinha a carroceira (é como chamam aqui os coletores de lixo reciclável). Ela puxando sua "gaiola", sempre com a mesma expressão de triste. Ela passa e olha o cachorrinho e já pergunta para a vizinha: "Foi abandonado, foi?". A vizinha que não se teve nem o trabalho de falar, apenas acena com a cabeça.

A carroceira, continua seu trabalho. Já era perto de meio-dia e ela passa novamente, acredito eu que fazendo o caminho de volta. E eis o que acontece? Ela se abaixa, pega o bichinho e vê que é uma cadelinha e gentilmente diz: "Vamos embora boneca? Agora você vai ter uma dona!" E comentou novamente com a vizinha que ela já tinha adotado uma outra cachorrinha esse ano e que ela não aguenta ver o animalzinho assim.

Eu chorei.

Boneca, assim chamada por ela, agora eu sei que vai ter um lar.

Agora cá comigo, eu ainda não a vi passar, mas o meu lixo reciclável podem ter certeza que será todo dela e eu ainda quero dar um dinheiro a ela, aquele dinheiro que eu dou a Ong, por algum tempo eu vou desviar, para que ela possa continuar adotando ainda mais animaizinhos e espalhando o bem, por que pra mim isso sim foi um presente de natal, ver com os meus olhos, uma linda ação de uma pessoa que é excluída pela sociedade.

Eu ainda acredito em um mundo melhor.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Um pouco de revolta...

Hoje pela manhã acordo com o chorinho de um cachorro novo, até pensei que fosse do vizinho. Mais tarde eu confirmo meu medo, era um cachorrinho abandonado. E eu?

Ligo para a Ong da minha cidade, para ver o que eles podem fazer! Essa mesma a qual tem o link aqui do lado, bem lindão e grande, a qual eu sempre divulgo aqui.

O que eu escuto?

*Coloca uma plaquinha de doa-se!
*Ahhh se não aparecer ninguém segunda tu liga de novo.

Hã???

É isso. O que eu faço? Fico aqui chorando, por que meu coração dói com tanta coisa ruim! Eu não posso ajudar, eu não posso ficar com ele, eu moro de aluguel,e a maioria dos lugares aqui não aceitam animais!

Que mundo mais idiota, infernal e nojento!

Ahhh..

A Ong quando é pra me mandar email pra fazer campanha, pedir dinheiro e eu divulgar com o maior respeito ai a população serve pra alguma coisa!

Mundo de gente má!

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Livros...

Nas últimas semanas voltei a fazer uma coisa que eu gosto muito, mas as vezes me falta o mais importante para fazer isso: livros. Eu amo ler. Não é todo livro que me agrada e me envolve, mas tive sorte por que consegui ler dois seguidos que valem a pena serem comentados.


Almost Blue - Carlo Lucarelli

"... Continuo assim a noite toda por que, quando você não pode ver a luz, dormir de dia ou de noite dá na mesma..."

É um romance policial. Simon é um deficiente visual que "observa" a cidade através de "radares". Na cidade um assassino em serie, Iguana, está solto, matando. Ele chama-se assim, por que a cada assassinato ele tenta assumir a forma da vitima. Somente Simon pode identifica-lo, ele é o único que conhece a voz dele.

O que eu mais achei interessante no livro, é exatamente ser narrado pelo Simon, um defeciente visual e como ele ve a vida. Sempre me perguntei, como era para um deficiente visual imaginar cores que eles nunca viram e no livro essas descrições ficam bem claras. Não enchergamos somente através de cores, mais tem cheiro, forma. E o nome do livro é a música que Simon sempre escuta e ele é um danadinho, me surpreendeu no final.




O menino do pijama listrado - John Boyne

"... ficou olhando para a chuva, perguntando-se se Shmuel, onde quer que estivesse, estaria pensando nele também e sentindo tanta falta de suas conversas quanto ele sentia..."

É uma história narrada por Bruno, cujo pai é um oficial alemão, ele vive em meio ao caos e não se dá conta disso, afinal ele é um menino de 9 anos. E eu não vou descrever mais nada, assim como a orelha do livro.

Esse livro me frustrou um pouco. Passei grande parte do livro detestando Bruno, por ser tão infantil, o que não combinava com a sua inteligência, mimado, egoista, mas não esperava o fim que teve. Mas é o que eu tenho mais pensando ultimamente, a vida é feita de ações e consequencias e infelizmente o pai de Bruno pagou um preço bem alto pela dor que ele causava nas pessoas.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Mãe...

Hoje é aniversário de minha mãe. Ela não vai ler o que eu escrevo, mas mesmo assim não queiro deixar passar em branco a data em minhas lembranças que guardo aqui nesse blog.

Minha relação com ela sempre foi algo bem complicado. Ela é uma pessoa dificil e eu também e com o passar dos anos os choques são mais constantes e mais distantes.

Tentei buscar na minha lembrança momentos que vivi com minha mãe e por mais que seja seu aniversário e eu queira lembrar somente de coisas boas, é inevitável lembrar de nossas crises.

Lembro de em uma tarde (pelo sol que entrava por aquela nossa janela da cozinha), não recordo minha idade, mas era bem pouca. Ela me coloca no colo pra me acalmar, pega o seu caderno de costura e conversando comigo vai desenhando um anjo. Momentos assim eram mágicos, eu amava ver minha mãe desenhando, lendo pra mim.

Lembro dela indo até minha cama, cobrindo-me e me beijando a face e dizendo para eu dormir com os anjos.

Lembro de nós duas andando na lavoura da minha vó a procura de cenoura, morango, ameixa.

E quando eu passei no vestibular, ela do meu lado, quando eu desligo o telefone ela disse o que eu mais queria ouvir: "Eu deixo você ir.."

Nesse dia de hoje quero encher meu coração de bons sentimentos, pois apesar de tudo, ela é minha mãe, a única que eu tenho.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Casamento...

"Se é pra falar de amor eu sou mesmo assim
Descomplicado, um completo exagerado
Do início até o fim
Se é pra falar de amor, não tenho preconceito
Apaixonado, sem limite, alucinado
Eu sou desse jeito"

Se é pra falar de amor - Mateus & Cristiano

Eu mais do que ninguém sei que não existem fórmulas milagrosas para o tal "enlaço matrimonial". Eu que nunca pensei em casar, um dia casei!.
 
Como eu nunca sonhei em casar, também me livrei do martírio de sonhar com príncipes encantados, mas eis que um dia eu encontro um que com o tempo se transformou em um belo de um sapo!
 
Casamento não tem como se explicar o que é, como é, só vivendo e cada um tem o seu conceito.
Pra mim, casamento é baseado em três princípios: união, respeito e compartilhar.
 
Como assim unir e compartilhar?
 
Quando se casa a primeira lição que aprendi é que não existe mais EU e sim passa a existir um NÓS e ai entra o Compartilhar. Mesmo sendo o NÓS, uma união, o ato de compartilhar sempre vai estar presente.
 
Quando você deixa de ser EU e passa para o NÓS. O que nós vamos almoçar? Para onde vamos viajar? Vamos ficar em casa? Que filme vamos ver? Como está a nossa família? Passamos a compartilhar a nossa vida com outra pessoa.
 
Ele: É ele que vai te ver todas as manhãs com os olhos inchados e cheios de olheira, vai brigar contigo por que não gosta de te ver escovando os dentes pela casa, vai criticar a tua mãe. É ele que irá implicar com teu gosto pela leitura, que não dará atenção quando você está falando de alguma amiga, mas também, será ele que vai dizer que você está mais linda do que o dia em que te conheceu, vai te mimar e te abraçar infinitas vezes e dizer que te ama incansavelmente.
 
Ela: É ela que vai reclamar do teu jogo de futebol e do teu cigarro. Quem vai dizer que você precisa economizar. Que irá suportar teu mau humor matinal. Que vai primeiro pedir sorridente pra você guardar a mangueira e dali cinco minutos vai se estressar o por que você ainda não foi fazer o que ela pediu. É ela que vai ter chiliques não entendendo o por que você sempre aperta o creme dental no meio, mas também será ela que irá te esperar todos os dias com um sorriso no rosto quando você chegar cansado do trabalho, que irá te envolver com o seu perfume e irá chorar no seu ombro, implorando mais carinho.
 
Casamento é isso. Se um casal conseguir ter união e aprender a compartilhar, existe amor e uma relação que existe amor, existe respeito.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Refleti muito final de semana. Pensei e repensei se deveria me expor, abrir-me. Eu só sei que preciso compartilhar isso com alguém, senão eu sei que eu vou explodir. Eu não tenho com quem conversar a respeito disso, minhas opções são escassaz. As pessoas estão mais interessadas em falar do que ouvir. Estão mais interessadas em ser acolhidas do que acolher.

Eu ando em uma fase muito ruim em minha vida. Que dura já uns 3 meses, na verdade eu nem sei onde tudo isso começou. Eu não sei o começo, mas eu tenho medo do fim. Estou com problemas íntimos, emocionais, estou com problemas no meu casamento.

Não existe traição. Não existe o real desejo de separação. Apenas uma incompatibilidade total de genios. Brigas interminaveis. A vontade de estar longe, de fugir. É o desgaste de final de ano. Ele cansado. Eu sem paciência para grosserias masculinas. Ele sem paciência pra futilidades femininas. E coisas que antes eram banais, hoje geram brigas dignas de cinema.

Isso me deixa triste, me desgasta. Na minha casa e nele é onde eu busco minhas paz, meu equilibrio. E eu sei que a vida fica melhor, quando estamos unidos. Ele me cobra uma felicidade através de sorrisos e não entende que muitas vezes o meu rosto sério é apenas sono, cansaço, dor ou qualquer outra coisa, menos infelicidade.

Eu cobro a delicadeza, a compreenssão e muitas vezes a minha carência exige demais de alguém que está trabalhando demais nos últimos tempos.

Eu sei que ainda existe a vontade de viver junto. Ainda existe o carinho. Ainda existe as mãos entrelaçadas quando vemos Tv, existe o beijo de despedida e de chegada e ainda aquele abraço que me acolhe e me faz acreditar que o dia de amanhã sempre será melhor.

Eu apenas estou em desequilibrio, cansada e tenho medo que tudo isso acabe mal, mas nenhum dos dois está conseguindo controlar o impulso da explosão, do nervosismo. E dia a dia existe um afastamento, típico de todo final de ano, pelo menos nos nossos 5 anos juntos!

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

...


Permita-me ficar triste hoje.
Não me faça perguntas que eu não queira responder.
Abraça-me e diga que tudo isso vai passar.

Deixe minhas lágrimas molharem minha face.
Acolhe-me com um sorriso.
Diga-me que dias melhores virão.

Permita-me sonhar novamente.
Acreditar novamente.
Esperar respostas positivas.
Sussure no meu ouvido que sempre estará comigo.

Ajude-me a esquecer o dia de hoje.
Ajude-me a acreditar que dá próxima vez será diferente.

Se você disser eu acredito.




(Eu aguardei ansiosamente uma resposta e ela veio negativa. No fundo eu estava a me enganar e me permiti sonhar e perdi meu chão. Isso passa, sempre passa)

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Tempo de natal....e desperdício!

Lá vem a chata da Lucí reclamar de alguma coisa.

Eu odeio natal! Eu odeio a hipocresia do natal! Eu odeio os gastos desnecessários de natal!
Eu odeio...
Eu odeio...

Ano passado eu me contive, mas esse ano não! Vou deixar bem clara minha posição. Natal para mim é como outro dia qualquer. Representa um feriadão de preguiça se cair no meio da semana!

Inícia dezembro e começa a palhaçada.

Moro em uma cidade turística, que no ano anterior foi atingida com a enchente e sabe que foram gastos os miseros 800 mil reais para deixar a cidade mais bonita para argentino ver. Enquanto na periferia aquelas mesmas pessoas atingidas ainda não reconstruiram suas vidas e com certeza pegam o ônibus e vão para o centrão ver as "luzinhas de natal". A velha história do pão e circo ainda funciona sabiam?

E pra ver como não estou mentindo olhem *AQUI*

Mas nem tudo está perdido...

A Ric Record lançou a Maratona da Soliedariedade, que irá arrecadar alimentos que serão distribuidos em instituições por aí. *AQUI TAMBÉM*. Eu vi o comercial na Tv (também acredito que não tenha custado barato o horário em que ele está vinculado, massss ..) Olhem o vídeo e vejam como ele é especial:


Esse vídeo traduz bem o espírito natalino dos dias atuais, enquanto uns gastam milhões em árvores e pisca pisca ridículos (desperdício de energia elétrica), outros viram o lixo atrás do que comer. Será que um dia isso vai acabar?

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Ainda bem que não sou macaco...


Como já diz o título da postagem "Ainda bem que não sou macaco, ou seria macaca?".

Eu olho para essa imagem e vejo um macaco (ou seria macaca?), ele está super feliz com uma banana, mas não é uma banana qualquer, é um bananão.

Eu já não posso dizer o mesmo, não fico nem um pouco feliz de posse de um bananão.

Eis o problema: Na minha geladeira tem um monte de bananões que deixaria a macacada toda feliz! Eu ontem de bobeira a tarde, abri ela para dar AQUELA olhada para beliscar uma coisinha e meu corpo gritou por uma banana linda, madura, geladinha. Lambusei-me como criança.

Menos de duas horas depois o mal estar. É eu sei que eu não posso comer essa fruta que eu passo mal. E que passada de mal. O negócio embolou no meu estomago, não teve remédio que desse jeito, passei a noite em claro, não consigo comer nada e eu ainda sinto a bichinha embolada dentro de mim.

Lembrem-me de NUNCA mais eu colocar uma banana na minha boca!

Ai futrica aqui, futrica ali. Senhos Google, dono de todas as respostas e encontrei algumas coisas que eu ainda tenho que averiguar com meu médico, a respeito da banana me fazer tão mal:

"Tem algumas pessoas que possuem tipo de sangue tipo A e AB e nessas pessoas a parte digestiva é seu ponto fraco,principalmente o tipo sanguineo A que tem uma certa alergia a substancia da banana(lecitina da banana) prejudicando a digestão e causando azia e queimação."

Eu tenho sangue AB positivo e realmente meu estomago é meu ponto fraco e bem fraco, o bichinho é intolerante, eu não como só o que eu quero, pois tem coisas que ele não aceita!

"Alergia a potassio"

Averiguar isso, que eu saiba não tenho nenhuma alergia, mas não custa ter certeza.

E ainda bem que eu não sou macaca, afinal lembrar do macaco a gente lembra da banana e eu mesmo sabendo que passo mal, abro a geladeira e como banana, não sou macaca, mas gosto também de uma banana.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Evite parasitas!


Cascão é gato muito macho, eu juro!!!

Eu me olho no espelho e vejo o quanto eu amadureci, mas não cheguei a essa conclusão pelos primeiros sinais da idade em minha pele ou pelas sombras escuras que insistem em circular meus olhos. Eu amadureci por que aprendi a viver.

Um dia desses alguém numa troca de email, escreveu algo assim "você nunca gostou do teu pai". Lógicamente que a pessoa estava bem equivocada. Eu sempre amei meu pai, nunca foi escondido de ninguém minha preferência por ele a minha mãe. Não é errado você gostar mais de um do que de outro, errado é dizer que se tem o mesmo sentimento iguais pelas pessoas. Cada pessoa é única, então o sentimento por ela deve ser único também.

Na minha fase adulta vivi um conflito interno entre amar meu pai e discordar de suas atitudes. Eu vivo esses conflitos até hoje, geralmente as pessoas que eu mais amo e tenho carinho eu não concordo com suas atitudes.

Isso o que escrevo hoje tem tudo haver com o post anterior, sobre acolhimento. Eu nunca entendi por que eu sempro sou a escolhida para confissões, conselhos e sorrisos. Eu sempre com minha sinceridade mau educada e minhas palavras duras, sempre tive muitos amigos que encontraram em mim consolo.

E por fim eu entendi, é o tal do "acolher", saber acolher. O que tem haver isso com o meu pai? Meu pai era a figura acolhedora na minha casa. Era quem me recebia todos os dias com um largo sorriso quando eu chegava da escola, era quem me abraçava e me beijava e brincava comigo. Enquanto minha mãe ficou com a tarefa de me educar e fazer de mim o que sou hoje, a sinceridade eu herdei dela e o saber acolher herdei do meu pai.

Lembro de um momento que me veio a memória assim que eu li o final do texto anterior "responder um elogio com sorriso apenas de agredecimento". Devia ter uns 21 anos. Sempre chegava cedo na faculdade para comer algo antes da aula. Fiz meu pedido na cantina e agredeci o atendente com um sorriso. O atendente disse que o meu sorriso alegrou o dia dele. Poderia eu ter interpretado mal aquelas palavras, mas apenas sorri de volta e fiquei a pensar na importância de um sorriso em um dia ruim de alguém.

E hoje eu me considero uma pessoa acolhedora e um tanto rebelde com isso, pois se antes eu fazia sem saber, hoje eu também sei como evitar parasitismos.

Aprendi que minha amizade e meu carinho pelas pessoas devem estar acima de meus princípios, por que eu mais do que ninguém sei que, uma palavra errada ou discordar de uma pessoa que está com uma idéia fixa só leva ao afastamento dela, o mais correto é apresentar o seu ponto de vista e deixar claro que não concorda, mas acolher, para que a pessoa saiba que você sempre estará por perto quando ela precisar.

Evite os parasitas!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Acolhimento...

ACOLHIMENTO
A ARTE DE ACEITAR

Assim como dar limites, saber acolher também pode fazer toda a diferença. Se o limite é uma atitude masculina, o acolhimento é feminino. Não significa que dar limites é uma atitude do homem, e o acolhimento da mulher. Há certos casos, que é o pai que acolhe e a mãe que dá os limites. Feminino e masculino são aspectos existentes em cada ser humano e que se pode aprender a balanceá-los dentro de si.

Se a imagem do limite pode ser a de uma espada, a do acolhimento pode ser a de uma concha. Pulsar,  como a respiração ou as batidas do coração, entre estar fora no mundo e dentro da sua intimidade, é um movimento de harmonia.

Há hora para tudo. A fluidez entre os dois é uma questão mais de intuição e sensibilidade do que da razão.

Auto-acolhimento

Acolher pode ser sinônimo de receber, aceitar, confortar ou dar colo e o oposto de rejeitar e julgar.

Quando a vida parece apresentar todas as adversidades possíveis e você ainda continua sendo o seu melhor amigo. Ou então você fica quieto, pede ajuda, se aconchega e dá a você mesmo mais do que você pensa que você merece.

Acolhimento é um afago, é a maior expressão de amor-próprio e busca de bem estar. É dizer que está tudo bem, podendo aconchegar ao coração sua luz e sua sombra. É algo macio e simpático, estar mais perto e com você mesmo. É a permissão de relaxar. Fazer um pedido e realizá-lo. Receber o que você precisa no momento. Um espaço onde não há lugar para a culpa ou cobranças.

Acolher o outro

Mesmo que você discorde do outro, você permanece ainda do seu lado. Há momentos que suspender a razão, evitando conselhos e maiores entendimentos da situação, é a melhor coisa a ser feita. Porque tem horas que não queremos saber de nada, só sentir. Dar um abraço, a mão, seus ouvidos, olhar nos olhos, na mais ampla definição de estar junto. O silêncio e a simples presença pode ser o mais recomendável.

Acalentar o outro quando ele está lindo e agradável é quase que imediato. Estar junto numa crise, compreender sem questionar, acolher as diferenças com abertura e carinho é o desafio. O senso de
pertencimento é o melhor que podemos proporcionar a um outro ser humano.

Isto pode ser o caminho para acabar com as exclusões e preconceitos que tanto sofremos, é uma questão de saber acolher até o que parece estranho, com generosidade, maturidade e sabedoria.

Experimente: Formas de acolhimento

Acolher uma dúvida – Ao invés de se debater, aceitar que ela existe. Os grandes sábios transformam dúvida em pergunta. A resposta sempre vem, quando fazemos uma boa pergunta. Deixe-a no ar. Você pode conviver com incertezas. O seu inconsciente vai trabalhar nesta direção. Então sem tensão e com atenção a resposta virá de alguma forma: através de um sonho, uma conversa que você ouve na rua, uma fala de um filme, um insight, etc.

Acolher um momento – Feliz ou triste, culturalmente temos dificuldade de viver o aqui e o agora. Sem julgamentos, podemos tirar o melhor proveito da dádiva que é o presente. Relaxar e confiar. Complete a frase: “Estou vivendo um momento de ...” Isto ajudará você a permanecer aonde você está, ficando então mais fácil de lidar com o que seja.

Acolher uma crítica – Críticas são bem vindas quando nos fazem pensar e nos acrescentam uma nova visão de nós mesmos. Escutar sem nos preparar para defesa, é uma atitude madura e que traz evolução.

Acolher um elogio – Receba um estímulo positivo, ele é um alimento emocional e você o merece. Se alguém está falando é porque você conquistou este lugar. “São seus olhos” e “não foi nada” – são frases de desvalorização. Receba um elogio com um sorriso de agradecimento.

domingo, 6 de dezembro de 2009

!!!



Pela capa do livro da pra saber se ele é bom ou ruim?
Intelectualidade é o mesmo que boa educação?
Um prato bonito é sempre gostoso?
Diga-me com quem andas que eu te direis quem és?
Julga uma pessoa pelas roupas que ela veste?

Então não me rotulem pelas coisas que eu escrevo!

sábado, 5 de dezembro de 2009

...tudo passa, tudo passará...


"Não me entrego sem lutar
Tenho, ainda, coração
Não aprendi a me render
Que caia o inimigo então"


Essa música sempre foi minha velha amiga. Ficou intíma, quando a vi escrita em um canto de um convite de formatura do terceiro ano. A minha formatura. Era um ano esperado, desejado. E ela (a música) entrou em minha vida. E nem eu saberia que ela seria um Hino para mim.
`
Por várias vezes ela acalmou me coração.

... tudo passa, tudo passará...

Acalmou:

Na saudade que uma menina sentia de sua cidade e das pessoas que ela amava.Com a notícia que mudaria sua vida até aqui.E agora nesse momento de resignação.

Essa música acompanha meu coração e faz com que ele perca o compasso acelerado. Acaricia as minhas dores e me põe no colo para dormir.

"Eu vejo tudo que se foi
E o que não existe mais
Tenho os sentidos já dormentes,
O corpo quer, a alma entende"



*Bom final de semana a todos*

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Apenas boneca


Hoje eu queria falar sobre tantas coisas. Somente falar, falar até cansar. Decidi por fim me calar. Nada do que eu fale, reclame irá mudar a situação.

Não ter escolhas é algo que me deixa bem desconfortável, principalmente comigo mesma. Não ter o rumo da minha própria vida em minhas mãos. Ser marionete. Bonequinha em mãos erradas.

Um brinquedo que tem gente que ainda não aprendeu a brincar. Boneca frágil e sensível, mesmo que seja confeccionada pelo mais duro material. Dos seus olhos já não saem mais lágrimas. Uma boneca que perde a sensibilidade dia a dia.

Um trófeu. Uma boneca que as vezes cansa da caixa de papelão velha. Uma boneca que precisa ser brincada, mimada e adorada. Mas é somente uma boneca...que ninguém mais quer brincar.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

...

Nunca mais voltar - TNT

Tô aí há horas, eu vou embora
Hora de me mandar, aqui tá devagar
Tava cansado da mesma história
Aqui não tá legal, aqui não tá pra mim

Não vou mais voltar praquele lugar
Não me pergunte, não tenho resposta
Não me procure, não peça que volte

Não resta nada, olhando a estrada
Eu resolvi pensar em nunca mais voltar
Não fique triste, sei que numa dessas
Podemos se encontrar, posso lhe assegurar

Não vou mais voltar praquele lugar
Não me pergunte, não tenho resposta
Não me procure, não peça que volte

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Lembranças...


Era uma noite de inverno. Sentada estava eu em um canto de uma cozinha com uma xícara de chá, mexendo junto com a colher meus pensamentos. Ela senta na minha frente.

Fica ali me olhando. Seus olhos puxados, sua pele morena e suas preocupações e suas angústias do coração.

Largo meu chá de lado, junto com meus problemas e passo a sentir as dores daqueles olhos. Olhos que choraram na minha frente, gritando por socorro, querendo as minhas palavras. Eu fiz, não me custaria nada acalmar uma alma.

Ela saiu e foi dormir, com certeza com o coração aliviado e calmo. E eu continuo tomando o meu chá e remoendo os meus próprios problemas, sozinha em um canto frio da cozinha, pensando em mais uma noite que não iria dormir bem.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Alma limpa


Quando criança, diferente de muitas crianças, eu amava tomar banho.

Ainda amo.

Lembrei da minha infância, ontem ao entrar em baixo do chuveiro.

E como aquela criança que eu era, sentei-me no piso gelado e deixei a água cair na esperança que levasse minhas angústias para o ralo e deixasse minha alma limpa.